Grupo de ópera pop volta ao Brasil com show em espanhol: "língua romântica"
O quarteto vocal Il Divo volta ao Brasil sete anos depois da sua última apresentação no país. O grupo fará show nesta segunda-feira (21) no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, e na terça e quarta no Espaço das Américas, em São Paulo. Formado em 2003 pelo cantor suíço Urs Bühler, o espanhol Carlos Marín, o americano David Miller e o francês Sébastien Izambard, o grupo ganhou destaque ao interpretar sucessos pop como se fossem músicas clássicas.
No Brasil, eles vão apresentar a turnê do recente álbum “Amor & Pasion”, lançado no final de 2015, onde fazem releituras de músicas da Espanha, Cuba, Argentina e México. Ao UOL, Carlos Marín explicou que o repertório será formado basicamente por canções latinas interpretadas em espanhol. "O castelhano é a língua do romantismo", afirma Marín.
“Quando começamos a nossa carreira, não sabíamos se a ideia de transformar a música pop em clássica iria funcionar. Acho que acertamos. Sobre esta nova turnê, por ser com um repertório latino, é ainda mais especial”, explica Marín.
Ao todo, o grupo já vendeu mais de 30 milhões de discos em todo o mundo sempre com covers de canções conhecidas, nunca com composições autorais. Marin explica que o grupo até tentou compor, mas foi um pesadelo. “Queríamos fazer algo que já existia. Para evitar qualquer briga, decidimos focar apenas nas releituras. A beleza do nosso grupo é que fazemos covers. Transformamos músicas conhecidas em algo diferente e belo. Isso é especial”, destaca.
Marín contou que o grupo se mantém junto por tanto tempo porque os integrantes se consideram irmãos. “No começo éramos muito diferentes. Desenvolvemos uma amizade tão grande que sabemos como o grupo funciona só de olhar”, diz.
O grupo foi criado em 2003 pelo produtor britânico Simon Cowell, que ficou conhecido como o rigoroso jurado de programas como “American Idol”, “Britain’s Got Talent” e “The X Factor”. Cowell também ajudou a criar outro grupo de cantores, a boy band One Direction, que anunciou recentemente que iria se separar. Sem ser questionado pela reportagem, Marín espontâneamente comparou a longevidade do Il Divo com a efemeridade do One Direction.
“É uma pena que o One Direction tenha acabado. O grupo cresceu muito e ultrapassou um limite antes de amadurecer. Já no nosso grupo, depois de 11 anos juntos, sentimos que estamos maduros o suficiente. Existem momentos em que é difícil estar em uma banda, é como uma família”, explica.
Até a relação com Simon Cowel amadureceu. “No começo, estávamos tentando descobrir o nosso estilo e ele [Simon] estava mais envolvido como nosso som. Ele sempre dizia para confiar no seu trabalho”, lembra. “Com o passar dos anos, passamos a dizer para o Simon: ‘Agora sabemos o que queremos. Confie na gente’”.
Para a apresentação brasileira, Marín prometeu “surpresas” para o público. “Nosso show terá aproximadamente duas horas. Vamos tocar instrumentos, vamos dançar e também temos dançarinas. Espero que esta seja uma de nossas melhores performances”
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.