Desert Trip Brazuca: quais bandas nacionais marcariam presença no festival?
O Desert Trip chocou o mundo com um elenco nunca antes visto na história daquele país: Rolling Stones, Bob Dylan, Paul McCartney, Neil Young, Roger Waters e The Who.
Com o valor de US$ 7 milhões por apresentação, o evento vai ser marcante pela grandiosidade dos artistas e pela arrecadação. Estima-se que o festval arrecade US$ 150 milhões em 6 dias de apresentações.
Caso ocorresse algo semelhante no Brasil, quais bandas e músicos seriam escalados? Preparem-se para o festival Desert Trip Brazuca (DSB).
Local
O festival norte-americano pegou o mesmo local onde o tradicional Coachella é organizado, no deserto de Indios, na Califórnia, Estados Unidos. No Brasil, a Cidade do Rock, onde o festival Rock in Rio é realizado, seria perfeito para reunir 85 mil fãs em cada dia.
Claro que itens descolados pintariam no caminho daqueles que se aventurariam pelo DSB. Muita cerveja importada pelo exorbitante valor de $ 10 não poderia faltar. Aquele lanche seco e sem graça por $ 15 também não.
Copos especiais com o nome do seu artista preferido estariam à disposição do público, além de camisetas com “Desert Trip Brazuca eu fui!”, pela bagatela de $ 120.
Belchior feat. Zé Geraldo e Zé Ramalho
Chegamos ao lineup do evento. Para abrir a primeira noite do dia 1, nada mais nada menos que o retorno de Belchior, tocando na íntegra o álbum “Alucinação”, que completa 40 anos em 2016.
Versando sobre amor e costumes, o cantor teria a participação de Zé Geraldo, o “Bob Dylan Brasileiro”, que cantaria a clássica “Como Diria Dylan”. E para fechar a apresentação, o “Bob Dylan do agreste”, Zé Ramalho, apresentaria suas canções místicas sobre o sertão.
Por fim, Belchior iria cantar “Coração Selvagem”, e após o verso “Meu bem, o mundo inteiro está naquela estrada ali em frente”, iria desaparecer novamente.
Roberto Carlos + Erasco Carlos
Substituindo Mick Jagger e companhia, Roberto Carlos e Erasmo dividiriam o palco apresentando grandes sucessos roqueiros da década de 1960. Assim como os ingleses, Roberto e o Tremendão já passaram dos 50 anos na estrada, fazendo sucesso desde meados do século passado.
Clássicos como “Quero Que Vá Tudo Para o Inferno”, sob intensas vaias de “Fora, Temer”, e “As Curvas da Estrada de Santos” vão soar dos amplificadores da Cidade do Rock.
Com um palco semelhante ao do Rolling Stones, o Rei vai se movimentar livremente, percorrendo um bom pedaço do espaço gigantesco, garantindo mais emprego para a população, graças a quantidade de rosas jogadas para os fãs.
Sá & Guarabyra + holograma do Zé Rodrix
A dupla de rock rural consegue substituir à altura a voz e violão de Neil Young. Parceiros de Zé Rodrix, que faleceu em 2009, a dupla reviveria, graças à tecnologia, o supergrupo Sá, Rodrix e Guarabyra, uma versão brasileira de Crosby, Stills, Nash & Young, grupo formado pelo cantor norte-americano e por David Crosby, Stephen Stills e Graham Nash.
O trio cantaria a marcante “Mestre Jonas” e “Hoje Ainda É Dia de Rock”, mostrando o lado elétrico do grupo, gosto compartilhado por Young, que sempre teve a distorção dentro do coração.
Rita Lee
Ex-integrante de uma grande banda e com uma carreira solo consistente, Rita Lee tem inúmeras semelhanças com Paul McCartney.
O álbum “Os Mutantes”, lançado em 1968, coincidiu com o “Álbum Branco”, dos Beatles. Semelhantes em som e visual, os trabalhos foram marcantes para a música. De um lado, o Brasil recebia o rock psicodélico, misturado com a Tropicália, que criava uma face própria ao rock nacional. De outro, a fase marcava um trabalho mais maduro do quarteto de Liverpool.
Ao lado do guitarrista Luis Sérgio Carlini, a ruiva cantaria clássicos da carreira e versões de outros artistas, caso de algumas faixas dos Beatles também.
Nasi + Scandurra
Roger Daltrey e Peter Townshend do Brasil, o vocalista Nasi e o guitarrista Edgard Scandurra abrem a terceira noite do evento.
Entre idas e vindas, brigas constantes e desentendimentos antigos, a dupla vai seguir as apresentações da turnê “Ira!Folk”.
“Envelheço na Cidade”, “O Girassol” e “Dias de Luta” serão reverenciados pela multidão de fãs.
Max Cavalera e o Soulfly
Chatos, ranzinzas, briguentos e que ainda tocam os sucessos de suas antigas bandas. Roger Waters e Max Cavalera são almas gêmeas no mundo da música.
Waters brigou com gregos e troianos antes de sair do Pink Floyd. Com uma carreira solo sem destaque, o cantor e baixista sempre cantou as músicas de sua antiga banda, muitas das quais ele que escreveu e projetou. O álbum “The Wall” é o exemplo maior, o filho de Waters, que o músico segue tocandona íntegra.
Max é a mesma coisa. Apesar do sucesso do Soufly, o público pula sempre com mais entusiasmo em “Roots Bloody Roots” e “Chaos AD”, do Sepultura. O Soulfly, uma extensão da antiga banda, foi a forma do vocalista continuar liderando um grupo de metal.
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