"Nada é mais britânico do que show de rock", diz baixista do Kaiser Chiefs
Para o baixista Simon Rix, da banda britânica Kaiser Chiefs, não há nada mais britânico do que um show de rock. Portanto, nada melhor do que uma apresentação do grupo para encerrar a 20ª edição do Cultura Inglesa Festival, no próximo domingo (12), no Memorial da América Latina. Os ingressos estão esgotados.
“Os Estados Unidos formaram diversas bandas de rock, mas o ‘manifesto’ do rock vem da Inglaterra, com Beatles e The Who. Nós continuamos essa linha. Estamos levando a nossa cultura para o Brasil”, disse Simon por telefone ao UOL, de Londres.
Esta será a quarta vez que banda formada em 2003, em Leeds, se apresentará no país. As outras foram durante o festival Planeta Terra (2008), Lollapalooza (2013) e como banda de abertura da turnê do Foo Fighters (2015), em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Outro valor britânico, segundo Simon, é a diversidade. O baixista usou como exemplo a recente eleição do prefeito de Londres, que é muçulmano. “Londres é multicultural. Há pessoas do mundo todo vivendo aqui. É por isso que a cidade é completamente diferente do Reino Unido”, disse. “Também já tivemos a primeira mulher primeira-ministra [Margaret Thatcher de 1979 a 1990]. Tomara que consigamos acabar com todos os tabus até não restar mais nenhuma ‘primeira vez’”.
Estamos levando a nossa cultura para o Brasil
Simon Rix, baixista do Kaiser Chiefs
Sobre os problemas políticos brasileiros, o músico foi mais lacônico. “Nós lemos muitas coisas aqui sobre o que está acontecendo no Brasil. Espero que o povo brasileiro saiba conduzir bem todo o processo”, desconversou.
O repertório do show terá, é claro, espaço para as faixas mais conhecidas como “Education, Education, Education and War” , “Ruby”, “I Predict a Riot” e “Oh My God”.
Mas, para a apresentação brasileira, o baixista revelou que apresentará as faixas inéditas que estarão no próximo álbum da banda. “Estamos gravamos coisas novas desde setembro do ano passado. Já está quase tudo pronto”, afirmou.
Quando chegar no Brasil, no entanto, a banda já terá tocado as faixas inéditas em outros países da América Latina, por onde passará antes de chegar ao Brasil. “Vamos tentar guardar coisas inéditas para tocar primeiro para vocês. Vamos ver”.
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