Topo

"Passei por muitas coisas que me calejaram nesses anos", diz Tiago Iorc

Felipe Branco Cruz

Do UOL, em São Paulo

03/07/2016 06h00

Em quase dez anos de carreira, Tiago Iorc, 30, deixou os barzinhos de Curitiba para lotar casas de espetáculos como Teatro Net, em São Paulo, e o Vivo Rio, no Rio de Janeiro. A trajetória do artista, no entanto, não foi “meteórica”. Como ele mesmo descreve, foi uma “escadinha”. “Passei por muitas coisas que me calejaram nesses anos”, disse o artista durante o Bate-Papo UOL.

Cantor Tiago Iorc conversa com a TV UOL sobre música e o início da carreira - Juliana Fumero/UOL - Juliana Fumero/UOL
Tiago Iorc conversou com a TV UOL sobre música e o início da carreira
Imagem: Juliana Fumero/UOL
“Comecei a tocar violão aos 8 anos e foi ali que percebi que eu queria ser músico. Acho que isso só acontece quando se encontra uma paixão muito específica. Eu passava horas e mais horas estudando música”. O reconhecimento veio logo em seu disco de estreia, “Let Yourself In” (2008), que teve quatro faixas (todas em inglês) incluídas em novelas da Globo.

O cantor só foi lançar discos em português em 2015 com o quarto álbum “Troco Likes”. As faixas "Alexandria", "Amei Te Ver" e "Coisa Linda" ficaram entre as mais executadas nos principais serviços de streaming do país. Além do apelo romântico, parte desse sucesso também se deu pela parceria com artistas como Bruna Marquezine, que participou do clipe “Amei Te Ver”, Sandy, na música “Me Espera” e Maria Gadú em “Música Inédita”.

“Meu trabalho me possibilita conhecer pessoas - seja namorando ou trabalhando - e eu amplio as possibilidades de conexões”, contou. “Sempre trocamos alguma coisa com outras pessoas e nossos universos se expandem”, disse o cantor, que entre 2014 e 2015 namorou a atriz Isabelle Drummond.

Tiago contou também que suas músicas românticas já embalaram diversos casamentos e durante os seus shows é comum casais subirem ao palco e trocarem pedidos de noivado. “Esse dias, em Belo Horizonte, teve um pedido de casamento entre mulheres. Foi bem bonito”, lembrou. “A minha música deixa de ser minha e começa a fazer parte da história de outras pessoas, com sentidos muito distintos”.

Pé no chão, o artista, acredita que a fama serviu apenas para ampliar o alcance de suas canções. “Eu percebi que eu tinha a possibilidade de chegar nas pessoas. Eu tenho essa coisa do desprendimento em mim. Vivo o que deve ser vivido e isso justifica o que está acontecendo”.