"Abri as portas para o artista popular no Canecão", diz Elymar Santos
Em entrevista que vai ao ar nesta terça (26) no programa “Luciana By Night”, da RedeTV!, o cantor Elymar Santos relembrou o momento que considera decisivo em sua carreira, quando ele, um artista popular, decidiu alugar o tradicional “Canecão” no Rio para uma série de apresentações em 1985.
Reduto da MPB, a hoje extinta casa de shows da zona sul carioca nunca mais seria a mesma --o mesmo pode ser dito sobre o futuro da própria música brasileira.
“Era a casa das grandes estrelas. Naquele momento eu não só mudo a minha vida, como mudo também o momento da música popular brasileira, pois abro as portas do Canecão para o artista popular”, afirmou Elymar, que disse não ter criado expectativas sobre as apresentações.
“A grande verdade é que eu não tinha noção do que estava fazendo. Talvez se tivesse entrado lá com essa certeza tudo teria dado errado. Acho que deu certo exatamente por isto, pela forma despretensiosa como aconteceu. Eu apenas queria cantar no palco das grandes estrelas”, explicou.
Questionado por Luciana Gimenez sobre os perigos de deixar o sucesso subir à cabeça, Elymar afirmou que não nasceu para “ficar com o nariz em pé”.
“Sou um menino do Complexo do Alemão, nasci na subida do morro, trabalhei na feira. Sou filho de mãe solteira, nem sei quem é meu pai. Eu não tenho como e, mesmo que não fosse isso, acho muito deselegante o artista que vive uma vida inteira querendo aparecer e depois se esconde atrás dos óculos escuros, levanta o nariz para aquele que lhe deu tudo o que ele tem.”
O cantor, que disse ter medo de fãs “psicopatas” que eventualmente o perseguem, comentou ainda sobre como foi gravar com Ivete Sangalo o clipe “Vou Levantar Poeira”, que faz parte de seu DVD em comemoração a 30 anos de carreira.
“Estou aprendendo muito com a Ivete, uma pessoa que fiquei muito próximo ultimamente. Essa mulher é um exemplo de humildade e parceria", elogiou.
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