Peso retrô: Conheça o Rival Sons, banda que abre shows do Black Sabbath
Uma das atrações de abertura do Black Sabbath no Brasil, o Rival Sons é um prato cheio para quem guarda a década de 1970 no lado esquerdo do peito. Se, além de Ozzy e cia, você também ama Led Zeppelin, tem todos os discos do Deep Purple e sabe de cor os grandes sucessos do Free, há grandes chances de sair do show sorrindo.
Formada na Califórnia em 2008, a banda de aura retrô tem cinco álbuns de estúdio e um currículo de turnês ao lado de AC/DC, Alice Cooper e Judas Priest. Em 2015, o grupo se apresentou no festival Monsters of Rock em São Paulo, agradando à plateia "headbanger", o que acontecer novamente neste domingo (4).
Entenda a seguir por que vale a pena chegar mais cedo para conferir a apresentação do Rival Sons no Morumbi, que acontece logo após o show da banda brasileira Doctor Pheabes.
Túnel do tempo
Se visual "hipster de brechó" dos integrantes pode assustar desavisados num primeiro momento, o som da banda é mais do que familiar: vocais agudos, melodias, riffs com efeito “fuzz” e uma bateria quase sempre reta e pesada. O famoso “rockão”, que sai de instrumentos vintages e amplificadores valvulados Orange. É como entrar num túnel do tempo.
Peso stoner
A principal diferença do Rival Sons em relação a bandas do passado está na produção das faixas. Elas são mais pesadas e encorpadas, próximas às do chamado stoner rock. Já ouviu Hellacopters? Curtiu Spiritual Beggars? Balançou a cabeça com Wolfmother? Esse show pode ter sido foi feito para você.
Identidade
É fácil soar como pastiche quando você é abertamente uma banda retrô. Mas isso que acontece com o Rival Sons. Não é difícil identificar uma música do grupo logo de início, seja pelas jams, pelos solos ou, principalmente, pelo vocal de Jay Buchanan. Técnico, ele sabe dosar o estilo de canto dos anos 1970 com uma pegada mais atual.
Repertório equilibrado
Se você já conhece o Rival Sons, saiba que não há chance de se irritar com a falta de discos no repertório. Mesmo contando com apenas sete faixas em cerca de 40 minutos, o show terá representará cinco álbuns diferentes. "Pressure & Time", "Head Down", "Great Western Valkyrie", "Hollow Bones" e a trilha do longe “Gigantes de Aço”.
Nada de modernices
OK, isso não é exatamente um elogio. Mas é inegável que boa parte dos fãs do Black Sabbath tem seu lado tradicionalista aflorado na música. E a banda compra esse discurso. Jay Buchanan diz odiar rap e que, dos artistas grandes da nova geração, só Jack White vale a pena. "O resto é tudo uma merda. Nada é rock e é tudo uma merda", já asseverou em entrevista.
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