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Peso retrô: Conheça o Rival Sons, banda que abre shows do Black Sabbath

Rival Sons: Michael Miley, Scott Holiday,  Jay Buchanan e David Beste - Divulgação
Rival Sons: Michael Miley, Scott Holiday, Jay Buchanan e David Beste Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

03/12/2016 06h00

Uma das atrações de abertura do Black Sabbath no Brasil, o Rival Sons é um prato cheio para quem guarda a década de 1970 no lado esquerdo do peito. Se, além de Ozzy e cia, você também ama Led Zeppelin, tem todos os discos do Deep Purple e sabe de cor os grandes sucessos do Free, há grandes chances de sair do show sorrindo.

Formada na Califórnia em 2008, a banda de aura retrô tem cinco álbuns de estúdio e um currículo de turnês ao lado de AC/DC, Alice Cooper e Judas Priest. Em 2015, o grupo se apresentou no festival Monsters of Rock em São Paulo, agradando à plateia "headbanger", o que acontecer novamente neste domingo (4).

Entenda a seguir por que vale a pena chegar mais cedo para conferir a apresentação do Rival Sons no Morumbi, que acontece logo após o show da banda brasileira Doctor Pheabes.

Músicos do Rival Sons posam ao lado do Black Sabbath - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Músicos do Rival Sons posam ao lado dos integrantes do Black Sabbath
Imagem: Reprodução/Instagram

Túnel do tempo

Se visual "hipster de brechó" dos integrantes pode assustar desavisados num primeiro momento, o som da banda é mais do que familiar: vocais agudos, melodias, riffs com efeito “fuzz” e uma bateria quase sempre reta e pesada. O famoso “rockão”, que sai de instrumentos vintages e amplificadores valvulados Orange. É como entrar num túnel do tempo.

25.04.2015 - Com os seus looks diferentes, os californianos do Rival Sons embalaram roqueiros na Arena Anhembi, onde acontece o festival Monsters of Rock. Com dois dias de apresentações, a line-up conta com grandes nome como Judas Priest, Ozzy Osbourne e Kiss. - Junior Lago/UOL - Junior Lago/UOL
Imagem: Junior Lago/UOL

Peso stoner

A principal diferença do Rival Sons em relação a bandas do passado está na produção das faixas. Elas são mais pesadas e encorpadas, próximas às do chamado stoner rock. Já ouviu Hellacopters? Curtiu Spiritual Beggars? Balançou a cabeça com Wolfmother? Esse show pode ter sido foi feito para você.

25.04.2015 - Com os seus looks diferentes, os californianos do Rival Sons embalaram roqueiros na Arena Anhembi, onde acontece o festival Monsters of Rock. Com dois dias de apresentações, a line-up conta com grandes nome como Judas Priest, Ozzy Osbourne e Kiss. - Junior Lago/UOL - Junior Lago/UOL
Imagem: Junior Lago/UOL

Identidade

É fácil soar como pastiche quando você é abertamente uma banda retrô. Mas isso que acontece com o Rival Sons. Não é difícil identificar uma música do grupo logo de início, seja pelas jams, pelos solos ou, principalmente, pelo vocal de Jay Buchanan. Técnico, ele sabe dosar o estilo de canto dos anos 1970 com uma pegada mais atual.

25.04.2015 - Com os seus looks diferentes, os californianos do Rival Sons embalaram roqueiros na Arena Anhembi, onde acontece o festival Monsters of Rock. Com dois dias de apresentações, a line-up conta com grandes nome como Judas Priest, Ozzy Osbourne e Kiss. - Junior Lago/UOL - Junior Lago/UOL
Imagem: Junior Lago/UOL

Repertório equilibrado

Se você já conhece o Rival Sons, saiba que não há chance de se irritar com a falta de discos no repertório. Mesmo contando com apenas sete faixas em cerca de 40 minutos, o show terá representará cinco álbuns diferentes. "Pressure & Time", "Head Down", "Great Western Valkyrie", "Hollow Bones" e a trilha do longe “Gigantes de Aço”.

25.04.2015 - Com os seus looks diferentes, os californianos do Rival Sons embalaram roqueiros na Arena Anhembi, onde acontece o festival Monsters of Rock. Com dois dias de apresentações, a line-up conta com grandes nome como Judas Priest, Ozzy Osbourne e Kiss. - Junior Lago/UOL - Junior Lago/UOL
Imagem: Junior Lago/UOL

Nada de modernices

OK, isso não é exatamente um elogio. Mas é inegável que boa parte dos fãs do Black Sabbath tem seu lado tradicionalista aflorado na música. E a banda compra esse discurso. Jay Buchanan diz odiar rap e que, dos artistas grandes da nova geração, só Jack White vale a pena. "O resto é tudo uma merda. Nada é rock e é tudo uma merda", já asseverou em entrevista.