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Torturado na ditadura, Amado Batista diz que votará em Jair Bolsonaro

O cantor Amado Batista dá entrevista a Fábio Porchat - Antonio Chahestian/Record TV
O cantor Amado Batista dá entrevista a Fábio Porchat Imagem: Antonio Chahestian/Record TV

Do UOL, em São Paulo

05/04/2017 17h23

Entrevistado no Programa do Porchat que vai ar nesta quarta (5), na TV Record, o cantor Amado Batista defendeu o regime militar brasileiro e afirmou ao apresentador que o país precisa que Jair Bolsonaro vença a eleição presidencial de 2018.

“Democraticamente, [o próximo presidente] tem que ser Jair Bolsonaro”, disse ele. “Prefiro a ditadura à essa anarquia que está hoje. Adoro a democracia, mas como nos Estados Unidos, onde as leis são cumpridas.”

Na entrevista, o cantor também lembrou o episódio em que foi preso durante a ditadura por trabalhar em uma livraria que guardava e fornecia livros proibidos a "intelectuais". "Foi um mês de tortura e um mês de descanso”, lembrou Batista, que não considera autoritarismo necessariamente ruim em certas situações.

“Prefiro a ditadura à essa anarquia que está hoje. Adoro a democracia, mas como nos Estados Unidos, onde as leis são cumpridas”, comparou.

Batista, que está comemorando 40 anos de carreira, também falou sobre ter ajudado a popularizar um estilo romântico conhecido por muitos como "brega", um rótulo que carrega tom pejorativo. “Infelizmente, no nosso país, tudo o que é popular as pessoas tem certo preconceito. Bregas são as pessoas que me chamam de brega."