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Com carteira da OAB, Alceu acalma fãs: "Não vou trabalhar com direito agora"

Alceu Valença, entre Felipe Santa Cruz e Ronnie Duarte, presidentes da OAB do RJ e de PE, no Teatro Rival - Divulgação
Alceu Valença, entre Felipe Santa Cruz e Ronnie Duarte, presidentes da OAB do RJ e de PE, no Teatro Rival Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

06/04/2017 18h57

Quarenta e sete anos se passaram desde que Alceu Valença se formou em direito e só agora, aos 70 anos, o cantor e compositor garantiu seu registro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). No entanto, ele acalma os fãs: “Não vou trabalhar com direito agora, mas quem sabe... Depois que eu parar um pouco de fazer shows, eu posso”.

A carteira de advogado foi entregue ao músico na noite de quarta-feira (5), no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, com a presença dos presidentes da OAB do estado fluminense e de Pernambuco. O evento foi simbólico, afinal, pouco depois de se formar na Universidade Federal de Pernambuco e estagiar em alguns escritórios, Alceu jogou a carreira jurídica para o alto e apostou na vida de músico entre o Rio e São Paulo.

“Custou muito para meu pai, que era promotor público”, relembrou Alceu, ao UOL. “Dediquei a noite de ontem a ele, porque foi muito difícil o começo da minha carreira. Ele me ligava muito para eu voltar”, relembra o músico, que diz saber de cor até hoje passagens das aulas de direito romano e das aulas de filosofia, de muita serventia em suas composições.

Após o evento, disse ter dúvidas de qual especialidade ele seguiria, mas com os casos que anda acompanhando na TV, não pestaneja: “Sou constitucionalista”. “Parto de uma premissa de in dubio pró-reo, ou seja, em dúvida pró-réu. Você pode acusar alguém e esse alguém não ser culpado”.