Titãs, 35 anos: Qual o caminho da banda que se renova mais uma vez?
O Titãs sempre se mostrou grandioso, tanto na sonoridade quanto na quantidade de integrantes. As oito personalidades distintas que formaram a banda há 35 anos criaram clássicos e conseguiram unir a poesia concreta com a música.
As saídas de Arnaldo Antunes, Nando Reis, Charles Gavin e Paulo Miklos - além da morte de Marcelo Fromer - obrigaram os integrantes remanescentes a se inovar. Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto absorveram o baterista Mário Fabre e o guitarrista Beto Lee para criar uma banda com planos cada vez maiores.
O quinteto mira em algo inédito no Brasil: uma ópera-rock nos moldes de "Tommy", do The Who, com possibilidade de ampliar o leque artístico e chegar a outras mídias, como o teatro.
"Quando um dos membros sai, a gente se reforça e se supera. Vamos criando situações para acabar não fazendo a mesma coisa. Isso é importante para a gente se sentir vivo", disse Tony ao UOL.
A banda também tem planos de seguir em turnê intimista pelo país, relembrando pérolas e tocando covers, hits e inéditas. A ideia segue "O Acústico MTV", de 1997, um sucesso de crítica e de público, que vendeu 1,8 milhões de unidades.
Após tanto tempo na estrada e inúmeros obstáculos no caminho, qual a nova direção do Titãs?
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