Família de Chris Cornell diz que remédios podem ter influenciado suicídio
A família do cantor Chris Cornell, 52, encontrado morto nesta quinta-feira (18), emitiu uma declaração nesta sexta-feira (19) questionando o relatório médico que afirma que Cornell tirou a própria vida intencionalmente. A informação foi publicada pela revista "Variety".
"Sem os resultados dos testes toxicológicos, não sabemos o que aconteceu com Chris. Ou se alguma substância contribuiu para a sua morte", afirmou a família.
O cantor tinha receita para o medicamento Ativan, no Brasil conhecido por Lorazepam, que provoca relaxamento muscular, sedação e efeito tranquilizante. De acordo com a família, ele pode ter consumido uma dosagem mais alta e como consequência ter causado pensamentos paranóicos ou suicidas.
A mulher do cantor, Vicky Cornell, acrescentou: "A morte de Chris é uma perda que escapa palavras e criou um vazio em meu coração que nunca será preenchido. Como todos os que conheciam comentaram, Chris era um pai e marido devotado".
"Quando falamos após o show, notei que sua voz estava arrastada. Ele estava diferente", acrescentou a mulher. "Quando ele me disse que poderia ter tomado um Ativan extra ou dois, eu entrei em contato com os seguranças e pedi para verificar".
O relatório médico a respeito da morte de Cornell afirmou que o cantor se enforcou com um cinto, ou seja, suicídio por enforcamento. O vocalista dos grupos Soundgarden e Audioslave morreu na noite de quarta-feira (17) em Detroit, nos Estados Unidos. Jornais locais já apontavam que o cantor havia sido encontrado sem vida com uma faixa em volta do pescoço.
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