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X Factor: Vencedor Cristopher Clark lança disco e quer recuperar a fama

Cristopher Clark, vencedor da primeira edição do "X Factor Brasil", da Bandeirantes - Cláudio Augusto/Brazil News
Cristopher Clark, vencedor da primeira edição do "X Factor Brasil", da Bandeirantes Imagem: Cláudio Augusto/Brazil News

Felipe Branco Cruz

Do UOL, em São Paulo

25/05/2017 04h00

Em 2001, aos 27 anos, Cristopher Clark sentiu o gostinho da fama quando foi uma das atrações do Rock in Rio com sua antiga banda Cajamanga. Dois anos depois, ninguém mais se lembrava dele.

Capa do disco homônimo de Christopher Clark, lançado em 2017 - Divulgação - Divulgação
Capa do disco homônimo de Cristopher Clark
Imagem: Divulgação
Quinze anos depois, em 2016, Clark, aos 43 anos, voltou aos holofotes ao vencer o programa X Factor Brasil, na Band, já vacinado contra as desventuras fama.

Graças à vitória no reality, o cantor lança seu novo disco homônimo, com quatro faixas inéditas (três autorais) em português e 10 covers em inglês (sendo 5 versões de estúdio de canções que ele cantou no X Factor).

“Eu tive um momento bom de exposição em 2001. Toquei em vários lugares, apareci na MTV, no Multishow, no Rock in Rio. Mas foi um sucesso relâmpago”, disse o cantor ao UOL. “Desde então, eu sou pé no chão. É óbvio que quero ampliar meu público o máximo possível, mas sucesso para mim é poder viver de música”, completou.

O disco sai seis meses depois da vitória de Clark no X Factor e entre as faixas em português, o cantor vai trabalhar a autoral “Cada Palavra”, gravado no estúdio Midas, sob a batuta do produtor Rick Bonadio, mentor de Clark no reality.

A letra, aliás, é um lembrete da fugacidade da fama: “Não sei por que / eu sempre vou tentar / e o que não me destrói me ensina a continuar / Tentei duvidar para recomeçar no mundo novo / Me reconhecer / Na minha paz / Me levantei / pronto para voar / e agora eu sei todo o valor / cada palavra”.

Pop com pegada rock

Pode parecer uma incoerência, afinal Clark é roqueiro e só gravou faixas pop em seu disco. O músico explicou que preferiu fazer versões mais roqueiras de faixas de Adele, Bruno Mars, Demi Lovato e Florence and the Machine para se diferenciar.

“Se eu pegasse um Iron Maiden ou Bon Jovi, que são bandas que eu gosto, elas ficariam semelhantes, mas quando eu pego uma música pop e a transformar em rock, eu mostro a minha cara”, afirmou.

Em material divulgado à imprensa, Rick Bonadio descreveu bem a potência vocal de Clark. “Ele pega os detalhes mais sutis de cada canção e recriando do seu jeito como um artesão. Qualquer canção realmente tem uma nova vida quando cantada por ele. Um artista que demorou para ser descoberto mas que felizmente ainda tem muito a mostrar”.

O roteiro Clark, já conhece. Com o disco na rua, agora é a hora dos shows e, quem sabe, finalmente, recuperar a fama perdida há uma década e provar que Bonadio estava certo.

Cristopher Clark canta no X Factor Brasil

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