Anitta seguindo passos de Nelson Ned? Relembre quem se arriscou no exterior
Anitta está mais gringa do que brasileira nos últimos meses. Depois de uma parceria com a rapper australiana Iggy Azalea, do clipe de "Paradinha" gravado em Nova York e uma parceria com o trio de DJs Major Lazer, a maior popstar brasileira do momento parece no caminho para o sucesso internacional.
Uma das personalidades mais lembradas fora do Brasil foi Nelson Ned. Conhecido como "o pequeno gigante da canção", o cantor vendeu um milhão de discos apenas nos Estados Unidos e seu maior sucesso, "Tudo Passará", foi para as paradas em diversos países. A grande consagração de Nelson foram os shows lotados no Carnegie Hall e no Madison Square Garden, em Nova York.
A Bossa Nova também esteve representada longe da América do Sul. Tom Jobim e a sua "Garota de Ipanema" é a segunda música mais regravada da história e seu legado é lembrado até hoje. Mesmo caso de João Gilberto, que desde a década de 1960 é figurada carimbada em grandes festivais europeus e norte-americanos.
Mas o jogo é difícil e muitos já fracassaram. Shows lotados e músicas nas paradas não são sinônimos de aceitação lá fora, pelo contrário. Muitos artistas que arrebatam multidões por onde passam acabaram naufragando na tentativa de virarem estrelas globais.
Relembre cantores, cantoras e bandas brasileiras que tentaram engrenar no mercado global.
Claudia Leitte
O flerte da baiana com o exterior começou há dois anos, quando foi a primeira artista brasileira contratada pela Roc Nation, gravadora do rapper e produtor Jay-Z. A estreia da parceria foi "Corazon", faixa em espanhol ao lado do dono do hit "Gasolina", o porto-riquenho Daddy Yankee. Na sequência, agora arriscando no inglês, Claudia lançou "Signs", que entrou em trilha de novela e aumentou os boatos de um álbum voltado para o mercado internacional. Por enquanto, o contrato ainda está na mão e a última música, "Taquitá", foi lançada exclusivamente no Tidal, serviço de streaming do marido de Beyoncé.
Gusttavo Lima
A Holanda cantou a plenos pulmões o refrão chiclete de "Balada Boa" e o hit do sertanejo foi parar em primeiro lugar na Suiça. Foi dada a largada para Gusttavo Lima, que aproveitou o momento, fez uma série de shows na Europa e nos Estados Unidos e ainda lançou duas músicas em espanhol na sequência. A fama internacional durou seus bons 15 minutos, mas hoje o foco é outro, e o mineiro emplaca hit atrás de hit no Brasil.
Ivete Sangalo
A cantora de axé mais bem-sucedida do país tinha tudo para dar certo lá fora: carisma, talento e beleza. Gravou música com a colombiana Shakira, foi um dos destaques no Rock in Rio Lisboa e ainda lotou o Madison Square Garden, em Nova York, para a gravação de um DVD. E agora, José? Acontece que não brotaram muitos frutos no jardim da baiana, e Ivete teve que se contentar com o Brasil mesmo, onde ainda leva uma multidão por onde passa e carrega o status de "rainha".
Michel Teló
O brasileiro "one-hit wonder" do mercado internacional atravessou o oceano com sua música "Ai Se Eu Te Pego". A versão em inglês virou "Oh If I Catch You" e foi o hit mais tocado em 40 países. Com a coreografia difundida até pelo jogador Cristiano Ronaldo, a música cravou o nome de Teló no exterior, mas o sucesso lá fora parou por aí.
Sandy & Junior
A viagem no túnel do tempo começa em 2002, quando a dupla já bombava nas rádios e na televisão com "Imortal", "As Quatro Estações" e "Era Uma Vez". Com tanto sucesso, por que não arriscar o mercado internacional? Dito e feito. No início da década anterior, Sandy & Junior lançou "Internacional", álbum em inglês voltado para a Europa e os Estados Unidos. O disco acabou fracassando e não vendeu o esperado lá fora, muito pelo dólar alto pós-atentado das Torres Gêmeas, que dificultou investimentos da gravadora. Já no Brasil, o projeto vendeu 350 mil cópias.
Luan Santana
Em 2012, quando o sertanejo ainda dava os primeiros passos na música, Luan foi para os Estados Unidos e fez uma série de shows nos estados da Flórida, Nova Jersey e Massachussets. Mas a aposta não vingou, e uma média de 300 pessoas assistiram às apresentações do mato-grossense. As datas escolhidas para a mini turnê pela terra do Tio Sam podem ter sido as responsáveis pelo desanimador cenário, já que o país viviam um momento conturbado com a passagem do Furacão Sandy, e algumas cidades da costa leste ficaram devastadas com o fenômeno natural.
Jorge & Mateus
Eles afirmaram na época que não se tratava de um álbum "de carreira", mas sim um registro para mostrar aos filhos. De qualquer forma, a dupla foi a pioneira a representar o Brasil no palco do suntuoso Royal Albert Hall, em Londres. O registro em DVD foi um sucesso aqui no Brasil, mas a expectativa internacional acabou por aí, e o duo reiterou que não estavam focados em se lançar no mercado internacional.
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