Preta Gil cobra R$ 50 mil para ser coroada em Parada Gay; assessor nega

Os organizadores da Parada da Diversidade da Vila da Penha, no Rio de Janeiro, estão chateados com Preta Gil, uma das grandes apoiadoras do movimento LGBT desde o início da carreira. Eles convidaram a cantora para ser coroada como rainha do evento e seu empresário cobrou R$ 50 mil, preço que ela costuma pedir para shows do Bloco da Preta.

Ao UOL a assessoria de imprensa da cantora disse que houve um mal-entendido na troca de mensagens. "Num primeiro momento, eles quiseram contratar o show da Preta e o valor foi passado. Somente depois falaram em homenagem. Acontece que há um show cotado para a mesma data (10 de setembro). Se a Preta estiver livre, ela irá com prazer. Ela jamais cobraria para ser homenageada, ainda mais pela comunidade LGBT e que acontece no bairro da família do marido dela", disse sua assessoria.

Uma troca de e-mails e mensagens pelo whatsapp, enviada ao UOL, mostrou que os organizadores da Parada esclareceram que se tratava de uma coroação e o empresário de Preta respondeu que as condições eram aquelas do e-mail (valor de R$ 50 mil pela apresentação). "Agora eles estão mudando a história porque ficou feio para eles", disseram os organizadores do evento. 

Os responsáveis pela Parada ainda disseram que já tinham providenciado toda a estrutura para recebê-la, de segurança a trio, mas foram surpreendidos pelo alto valor. "Não é para ela fazer show. A ideia é que ela viesse, fosse coroada e ficasse o tempo que pudesse. Contamos com o dinheiro dos amigos para realizar o evento, não recebemos verba da Prefeitura. Não temos como pagar". No momento, Preta Gil foi substituída pela também cantora Lexa, que não cobrou nada para ser rainha. 10 mil pessoas são esperadas para o dia do evento.