Dia do Amigo: 7 brigas da música brasileira que mereciam ser resolvidas
Comemorado nesta quinta (20), o Dia do Amigo é uma ótima desculpa para você tentar fazer as pazes com aquele(a) velho(a) companheiro(a) que, por acaso do destino, acabou se tornando seu desafeto(a).
Estender a bandeira branca faz parte do amadurecimento e, em muitos casos, pode mudar para melhor uma relação. E a música brasileira, repleta de brigas e tretas, poderia muito bem aprender com isso.
Veja abaixo sete casos de ex-parceiros "tretado" que deveriam retomar a amizade.
Andreas Kisser vs Max Cavalera
A linha de frente do Sepultura, representante do rock brasileiro mais bem-sucedido no exterior, rachou em 1996. O grupo acusou a empresária e mulher de Max Cavalera, Gloria, de afastar o vocalista dos demais integrantes. No auge do sucesso, a banda então optou por demiti-la, e ele foi junto. Max formou o Soufly e, depois, fez as pazes com o irmão Igor, mas a rusga com Andreas segue indelével. Com ou sem reunião do Sepultura, o fato é que a maioria dos fãs gostaria de vê-los amigos de novo.
Joelma vs Ximbinha
O relacionamento da cantora com o guitarrista definiu a história do Calypso, um dos grupos mais populares do país na última década. Em agosto de 2015, eles anunciaram o fim do casamento, que também colocou fim na banda —nenhum deles pôde continuar usando o nome Calypso. Ximbinha confessou ter traído Joelma, e a atitude irredutível dela é perfeitamente compreensível. Mas o grupo bem que poderia deixar a desavença de lado e seguir em frente em nome da música, assim como o Fleetwood Mac, em meio a traições, fez nos anos 1970.
Rick vs Renner
A dupla Rick e Renner arrastou os problemas pessoais até 2015, época em que oficializou a separação. O motivo: Renner não parava de pisar na bola. A gota d´água foi um novo acidente de carro sofrido por ele no fim de 2014, quando foi flagrado embriagado. Renner nunca conseguiu deslanchar cantando sozinho. Rick atualmente aposta em dupla com Giovani. É difícil dizer se eles repetirão o sucesso da época em que foram um das duplas mais tocadas do país, mas a amizade merecia ao menos ser retomada.
Gian vs Giovani
Eles cantaram juntos por 26 bem-sucedidos anos, mas tudo acabou em 2014. Segundo Giovani, o irmão, motivado por uma disputa financeira, o agrediu com socos e chutes antes de um show. Gian alega que apenas se defendeu. Apesar dos esforços, nenhum deles foi capaz se reerguer artisticamente como gostariam, mesmo com a música sertaneja no auge. Seriam os nossos Liam e Noel Gallagher? Brincadeiras à parte, seguindo a boa “filosofia de avó”, a rusga de família deveria morrer em família.
Rita Lee vs Arnaldo Baptista e Sérgio Dias
São 45 anos de treta. Rita Lee foi expulsa dos Mutantes sob argumento de que não tinha calibre instrumental para mergulhar no rock progressivo da banda. Como não poderia deixar de ser, ela ficou profundamente magoada com os irmãos. Embora Sérgio Dias ainda a considere uma grata, Arnaldo Baptista, ex-marido de Rita, já admitiu arrependimento. À esta altura do campeonato é muito difícil, mas que tal uma reuniãozinha básica, nem que seja para um show especial? Os fãs pirariam.
Ney Matogrosso vs João Ricardo
Os Secos & Molhados passaram como um foguete pelo Brasil entre 1973 e 1974, mas o fenômeno foi abreviado pelas saídas inesperadas de Ney Matogrosso e Gerson Conrad. Segundo eles, João Ricardo, cabeça do grupo, queria tomar rédeas totais da banda, deixando os parceiros como meros figurantes. Os Secos prosseguiram sem Ney (e sem sucesso). Já o vocalista virou gigante da música brasileira. Sem renegar o passado, Ney já recusou uma proposta milionária de reunião. Bem, ainda é tempo.
Rodolfo vs Digão
Um dos grupos mais queridos dos anos 1990, os Raimundos perderam em 2001, no auge do sucesso, o vocalista Rodolfo. Influenciado pela mulher, ele se converteu ao protestantismo e passou a renegar o passado de excessos —embora continue recebendo direitos autorais das músicas. Morando (e pregando) em Balneário Camboriú (SC), ele perdeu totalmente o contato com os ex-companheiros. O guitarrista Digão, que prosseguiu como vocalista dos Raimundos, jamais perdoou a atitude do ex-colega. E se eles voltasse a se falar e montassem um novo projeto juntos? Sonhar não custa.
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