Spotify remove de seu acervo bandas que promovem discurso de ódio

Na esteira dos recentes protestos racistas nos Estados Unidos, o Spotify, maior empresa de streaming de música do mundo, informou nesta quarta (16) que removeu de seu acervo bandas que promovem discurso de ódio.
A plataforma, que não divulgou os removidos, usa como parâmetro uma lista organizada pela ONG Southern Poverty Law Center com artistas que disseminam temas relacionados ao racismo e ao nazismo em suas músicas.
Em comunicado enviado à revista "Billboard", o Spotify afirma que seu catálogo é oriundo de centenas de milhares de gravadoras e agregadores de todo o mundo, que são os primeiros responsáveis pelas músicas. "Conteúdo ilegal ou materiais que incitem violência ou ódio contra raça, religião, sexualidade ou similares não é tolerado por nós."
"O Spotify toma medidas imediatas para remover quaisquer desses materiais. Estamos felizes de termos sido alertados sobre esse conteúdo e já ter removido muitas das bandas identificadas, enquanto revemos urgentemente o restante", escreve a plataforma.
A exclusão de artistas acontece após denúncia de Paul Resnikoff, fundador da Digital Music News, que apontou nesta segunda (14) 37 bandas que defendem a supremacia branca e podiam ser encontradas no Spotify. Veja aqui a lista.
"Na esteira de violentos confrontos em Charlottesville e do crescimento das vozes racistas pós-Trump, a presença da música de supremacia branca no Spotify assume um aspecto diferente", escreveu ele, que usou o próprio sistema de bandas relacionadas do site para criar a lista, composta majoritariamente por bandas de sonoridade extrema.
Concorrentes da plataforma, como a Deezer, Apple Music, Napster e Tidal, ainda não confirmaram se também excluirão de seu acervo grupos relacionados a discurso de ódios.
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