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Dinheiro falso e público latino: a espera por Fergie no Rock in Rio

Carolina Farias

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

16/09/2017 12h28

No coração dos primeiros da fila de espera para a entrada do Rock in Rio, quem reina nesse segundo dia de festival é Fergie. A cantora do Black Eyed Peas, que também segue carreira solo, provocou a união não só de brasileiros para seu show, mas também de latinos.

Fãs da Argentina, Peru, Uruguai e Chile confraternizavam com brasileiros à espera de Fergie. Muitos deles se encontraram com a estrela na sexta-feira em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro.

Entre eles estava o argentino Brian Fagalde, 24 anos, que fez seu primeiro voo para a viagem ao Rio. Ele ganhou autógrafo de Fergie na camiseta com a frase "first fly". Em homenagem a ela imprimiu 500 notas de dólares falsos com o rosto da cantora. "Ela tem um clipe que se chama M.I.L.F. $. Gastei US$ 100 para imprimir US$ 500 falsos. Eu sou fã dela desde os 12 anos", disse. 

A chilena Francisca Vilches, 25 anos, deu de presente para a cantora um vinho de seu país. "Ela agradeceu e disse que ama vinhos chilenos. Ela é charmosa, versátil, tem capacidade de cantar tudo. É um modelo a seguir na vida porque segue os seus sonhos", afirmou a jovem.

O brasileiro Rodrigo Campos, de 21, recebe em sua casa no Rio oito pessoas da América do Sul e de outros lugares do Brasil. Eles são de fãs-clubes da cantora e por isso foram recebidos por ela. "Nós encontramos com ela ontem, tiramos fotos. Eram umas 30 pessoas. Foi tipo uma entrevista coletiva. Ela sabia que estávamos lá na porta desde o dia anterior. Foi emocionante", afirmou o jovem servidor público.

"Foi louco. Ela nos falou sobre o segundo álbum dela e chorou. Todo mundo chorou junto", contou o peruano Willhelm Gabriel, de 25 anos. A desenhista paraguaia Lili Vega, 23, lembrou da simpatia de Fergie em uma ocasião especial. "Dancei no palco em Assunção com o Black Eyed Peas em 2011. Foi incrível", completou.