Topo

Batera sem braço e músico besuntado: Def Leppard faz estreia tardia no RiR

Do UOL, no Rio

21/09/2017 23h43

Após 32 anos, o Def Leppard finalmente fez sua estreia no Rock in Rio na noite desta quinta-feira (21). Muitas décadas se passaram desde quando quando a banda, no seu auge, teria sido cogitada para a primeira edição do festival. 

O atraso não tirou o brilho dos verdadeiros clássicos da banda, figurinhas fáceis até hoje nas rádios voltadas para a nostalgia roqueira, como “Hysteria” (com citação de "Heroes", de David Bowie), “Pour Some Sugar on Me” e “Love Bites”, que no Brasil também ficou conhecida na versão da banda Yahoo, “Mordida de Amor”.

No palco, o visual poderia até ser cafona e as versões 2017 com pouco menos de energia, mas o corpo malhado e besuntado do guitar hero da banda (Phil Collen aos 59 foi uma sensação nas redes sociais) e o desempenho sempre impressionante de Rick Allen, que perdeu o braço esquerdo em um acidente automobilístico em 1984, impressionaram os mais jovens. 



Animado, o vocalista Joe Elliot foi várias vezes à plataforma próxima ao público chamar pela galera. Era, sobretudo, uma questão de honra.

A última visita da banda no Brasil, em 1997, foi considerado um fiasco. Cerca de 100 pessoas pagaram para ver a apresentação da banda no Rio de Janeiro.
Talvez por isso a banda tenha feito uma apresentação com sorrisos no rosto, apesar da retomada do festival nesta segunda semana não ter repetido o calor dos primeiros dias.

Após o show, Collen celebrou a estreia em entrevista para o Multishow. “A gente adorou, finalmente é um prazer estar aqui depois de tantos anos. Obviamente, vamos voltar."