Sob gritos de "presidente", Doria vai ao RiR e desconversa sobre ida ao DEM
De passagem pelo Rock in Rio, o prefeito de São Paulo, João Dória, negou os rumores de que estaria de malas prontas para o Democratas (DEM) para concorrer à presidência da república. "Não, nós tivemos um jantar na última quinta-feira na minha casa em que recebi o pessoal do DEM. Foi uma boa conversa com amigos. Mas falamos sobre o Brasil, de proteger o Brasil e seguir o avanço econômico do país".
O político chegou sob gritos de "presidente" e disse que "sente muito feliz com as manifestações fora da minha cidade", mas reiterou que não veio como candidato, mas admirador do festival. "Eu fico feliz, óbvio [com os gritos]. Quem não se sentiria feliz de ser chamado de presidente várias vezes? Mas não estou aqui nem em campanha ou pré-candidato. Vim como admirador do Rio de Janeiro e do Rock in Rio".
Questionado novamente se estaria planos ser presidente do Brasil, Doria foi ainda mais claro: "Esse não foi o assunto pautado no jantar. Não é a hora para uma discussão como essa, o DEM é nosso aliado assim como de Geraldo Alckmin [governador de São Paulo]. Então não foi um tema de discussão, poderá ser até no futuro, mas nesse momento não", completou.
O político também deu sua opinião sobre a complicada situação da segurança pública do Rio de Janeiro, que na última sexta-feira se deparou com mais um confronto entre forças polícias e traficantes na Rocinha. "Eu tenho certeza que haverá uma solução para essa questão e não é uma solução isolada, é conjunta, que envolva o governo federal, estadual e municipal. E envolve a sociedade civil".
"Deve ser um grande movimento pelo Rio em defesa do Rio. Deixar as coisas como estão não será uma alternativa elogiável. Tenho certeza de que, em momento de dificuldade e tristeza, é hora de união. A integração é a solução".
Por fim, o prefeito de São Paulo falou sobre as manifestações dos artistas e do público do Rock in Rio deste ano. "Faz parte da vida democrática [as manifestações], as pessoas têm o direito de se posicionarem. Só não aprecio quando há intolerância. Mas o fato de haver manifestações faz parte do jogo democrático".
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