Alvo de protestos no RiR, governo lança calendário cultural do RJ no evento
O Governo Federal lançou o programa "Rio de Janeiro a Janeiro" na manhã deste domingo (24) dentro da Cidade do Rock. Com a presença dos ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco e da Cultura, Sérgio Sá Leitão, foi divulgado o calendário cultural da cidade dentro do evento onde o governo foi alvo de protestos de alguns artistas que se apresentaram e também do público que fez coro de "Fora Temer" em vários momentos.
"O programa será uma base fundamental para dar uma grande virada nesta situação terrível, difícil, constrangedora, inquietadora que não só o carioca, mas o cidadão brasileiro vive. Ontem tivemos uma manifestação clara de que não há disposição por parte do governo federal, municipal e estadual de conviver com esse tipo de afronta", disse Moreira Franco
Com a violência na cidade e o mais recente confronto na Rocinha que ocasionou na ocupação do exército, o governador Luiz Fernando Pezão e o Marcelo Crivella não puderam fugir de perguntas sobre o assunto.
O governador disse que a polícia militar, o Batalhão de Choque ficarão na Rocinha o tempo que for necessário.
"Pedimos ao presidente Michel Temer que a gente faça um planejamento para a entrada das forças militares. Excepcionalmente tiveram que entrar nesta sexta-feira. A gente está fazendo isso com muito trabalho e integração".
Na coletiva, foram apresentados quase 100 eventos culturais, gastronômicos e esportivos que entrarão para o calendário da cidade. Além do Réveillon, Carnaval, empresários se uniram e investem em Festival de Cinema, corrida de drones, competição internacional de fogos de artifício e o Festival Zytrons, dos mesmos organizadores do Rock in Rio, marcado para outubro de 2018.
Roberto Medina festejou o sucesso desta edição do Rock in Rio e avisou que cobrará que o governo invista na segurança do Rio.
"Eu tinha um sonho de mostrar a cara do Brasil de verdade que é esse que está aí. Essas 700 mil pessoas que estavam comemorando em contraste com o tiroteio na Rocinha. Não são aquela meia dúzia de bandidos que a gente tem que confrontar urgentemente. A gente não pode terceirizar o Estado para um bando. O estado não pode ficar do jeito que está e não vai ficar", desabafou.
A ideia é movimentar a economia do Rio de Janeiro com o turismo, gerando empregos e investindo na capacitação de jovens das comunidades.
"Ontem a noite mesmo o presidente perguntava como estava a situação aqui da segurança pública. A gente só vai vencer se tivermos essa integração", disse Crivella.
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