Ivete liga para vítima de queda de camarote: "Fiquei com o coração na mão"

A única vítima do desabamento de parte da estrutura do camarote da Odonto Fantasy que continua internada, Joanny Lins, de 30 anos, foi surpreendida com uma ligação da cantora Ivete Sangalo, que se apresentava no momento que a parte superior do camarote cedeu na madrugada do domingo (8) em Aracaju.

"Fiquei com o coração na mão quando percebi o que estava acontecendo no camarote. Parei o show e só continuei quando a organização e Corpo de Bombeiros autorizaram. Imagino o susto que não foi para vocês. Mas estou feliz de ouvir você, saber que você vai se recuperar bem. E ligando para dar um beijo de carinho. Nessas horas a gente tem que ter carinho, né? Tô lhe ligando para dar um beijo, desejar uma boa recuperação e que quero te ver nos meus shows próximos, pelo amor de Deus. Obedeça as orientações médicas. Fique bem e dê um beijo na sua mãezinha", disse Ivete à vítima por telefone.

"Não esperava esta ligação, fiquei surpresa e muito feliz. Sempre fui fã da Ivete e agora sou ainda mais. Ela é muito iluminada e humana. Se preocupa com todos, por isso que é tão amada", elogiou Joanny Lins. 

Como era uma festa à fantasia, Ivete perguntou para a vítima qual foi a sua roupa. “Fui de policial, mas foi tudo tão rápido que não tive tempo de fazer a segurança da festa”, disse Joanny aos risos. A cantora se apresentou vestida de Mulher-Maravilha.

Cerca de 60 pessoas foram atingidas com a queda da parte superior do camarote. A Central de Regulação das Urgências (CRU) foi acionada e precisou socorrer 26 delas. Quatro foram encaminhadas ao Hospital de Urgência de Sergipe e sete ao São Lucas. Apenas Joanny, que fraturou um joelho e passou por cirurgia, continua internada.  O incidente ocorreu no início da madrugada, quando começou a chover. Uma multidão que estava na área vip subiu para o camarote, que não resistiu e cedeu.

“Corri com minha irmã para o camarote para esperar a chuva passar. Mas o susto foi grande e eu pensei que fosse morrer. A estrutura cedeu e eu caí com muitas pessoas, fiquei embaixo e achei que minha perna tivesse sido quebrada. A pancada foi grande e me assustei com muita gente em cima de mim. Mas logo as pessoas começaram a ajudar. Minha perna não se mexia, não consegui levantar mas logo recebi os primeiros socorros e fui levada ao hospital. Graças a Deus já passei pela cirurgia e me recupero. Torço para que isso não volte a acontecer porque é muito grave e o risco é grande”, alerta Joanny, que ainda não tem previsão de receber alta médica.