Com novo hit, G15 diz que faz sucesso porque canta o que o público gosta
Do UOL, em São Paulo
09/11/2017 04h00
Não é de hoje que a maré está para o funkeiro G15. Um ano após estourar com a explícita “Deu Onda”, o MC de Duque de Caxias (RJ) continua em alta entre as mais tocadas no país. O hit da vez é “Cara Bacana”, em que paga de “romântico” —ou algo que o valha no idioma do chamado funk ousadia. “E quando a gente briga/E que vê que nós (sic) se ama/Então esquece logo isso/E vem com tudo aqui pra cama”, versa.
Dirigido pelo onipresente KondZilla, o clipe já ultrapassa 131 milhões de visualizações no YouTube. O raio acertou o mesmo lugar pela segunda vez. "Eu consigo atingir porque eu canto o que o público gosta”, diz ele, direto.
De acordo com seu estafe, Gabriel Paixão Soares —nome de batismo— está fazendo 25 shows por mês, com cachês que vão R$ 50 mil a R$ 80 mil. A grana tem entrado tanto que este ano precisou alugar um jatinho para cumprir a agenda no Brasil. O aluguel da aeronave: mais de R$ 25 mil.
No céu, G15 realizou recentemente dois antigos desejos, segundo o próprio. Virou pai de Yunet, fruto do relacionamento com Ingryd Tawane, de 18 anos, e, depois de comprar carro e apartamento, gastou R$ 300 mil em dentes falsos moldados em ouro. É a nova moda. E brilho é com ele mesmo.
Mas o jovem não gosta de falar desse assunto. Aliás, com tempo raro na agenda, o funkeiro não tem falado muita coisa com a imprensa. Avesso às entrevistas por telefone, topou conversar com o UOL apenas por e-mail, fornecendo respostas monossilábicas.
UOL - Tudo o que G15 faz vira sucesso. Por que você acha que conseguiu atingir tantas pessoas tão rápido?
G15 - Não foi em pouco tempo não, cara. Tenho uns anos na estrada. Eu consigo atingir porque eu canto o que o público gosta.
De onde veio a inspiração para “Cara Bacana”?
A música é (sic) fatos reais comigo mesmo.
Muita gente diz que o sucesso é perigoso, pois pode deixar as pessoas deslumbradas, tomando atitudes erradas. Como você faz para não cair nessa armadilha?
Eu jamais passarei por isso, porque tenho uma base familiar e um escritório que me acompanham.
Você ainda está investindo em imóveis? Como faz para administrar o dinheiro?
Investindo mais. São coisas privadas.
Você ainda tem sonhos de consumo ou já adquiriu tudo que desejava?
Meu único sonho é continuar fazendo o que eu mais gosto, cantar, e ajudar as pessoas que me ajudam e à minha família.
O funk está em alta, mas música vive de fases. Já imaginou o que faria se, de repente, o estilo deixasse de fazer sucesso?
Fases são normais na vida. Eu vivo o momento. Meu muito obrigado ao site UOL e até a próxima.