Show de Arcade Fire entra em promoção e fãs se revoltam; o que diz o Procon
A uma semana do show do Arcade Fire em São Paulo, a produtora Move Concerts divulgou uma promoção relâmpago com ingressos por menos da metade do preço. Em São Paulo, os valores passaram de R$ 520 para R$ 200 na área VIP, e de R$ 260 para R$ 100 na pista comum.
A tática é comum em casos de apresentações com vendas baixas, mas não agradou os fãs que garantiram a entrada tão logo foram abertas as vendas.
Um dos internautas engrossou o coro dos descontentes: "Quero saber se serei reembolsada ou ganharei upgrade de pista para premium, uma vez que paguei o dobro praticamente. Procon para vocês". Teve quem sugerisse "invadir" a pista premium em protesto contra a mudança de valor.
Mas segundo o Procon-SP, órgão que fiscaliza o cumprimento das normas de defesa do consumidor, espetáculos não são atividades obrigadas a trabalhar com preço tabelado e podem, como qualquer outro produto, entrar em promoção.
Procurada pelo UOL, a Move Concerts afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso.
Baixa procura
Além da confusão com os valores dos ingressos, a apresentação em São Paulo também mudou de local. O show que aconteceria no estacionamento do Anhembi, onde o Green Day reuniu 25 mil espectadores no mês passado, agora será no meio do Sambódromo, na altura do recuo da bateria das escolas de samba, onde cabem por volta de 12 mil pessoas.
No Rio de Janeiro, o show também sofreu alteração e passou do Jeunesse Arena (capacidade de 18 mil pessoas) para a Fundição Progresso (5 mil). Na ocasião, a LivePass, empresa que comercializa os ingressos do Arcade Fire no Brasil, afirmou que foi a banda quem escolheu o novo local no Rio.
Não é um problema exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, a atual turnê do Arcade Fire vem sofrendo com a escassez de venda de ingressos e a banda tem se apresentado em locais com menos da metade da ocupação das casas.
Um dos motivos apontados para o baixo interesse está no mais recente disco, lançado em julho deste ano. "Everything Now" dividiu os fãs e não teve o mesmo sucesso de crítica que outros trabalhos dos canadenses, como "The Suburbs" (2011).
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