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Ação contra Michael Jackson por abuso sexual é considerada improcedente

Capa do álbum "Thriller", de Michael Jackson - Divulgação
Capa do álbum "Thriller", de Michael Jackson Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

20/12/2017 15h48

A ação judicial movida por Wade Robson contra Michael Jackson foi considerada improcedente na terça-feira (19). O coreógrafo alegou, em 2013, que era uma criança quando foi molestado pelo popstar.

O juiz Mitchell L. Beckloff considerou que as alegações da vítima não transmitiam credibilidade e que os réus da ação, as duas corporações sob domínio do ícone pop, não eram responsáveis pela exposição de Wade a Jackson.

O coreógrafo testemunhou a favor do cantor em 2005, em outro processo, quando afirmou que dormiu mais de 20 vezes em Neverland, rancho de Michael, e que nunca aconteceu nada. Após alguns anos, Wade processou o postar dizendo que foi molestado pelo dono de "Thriller" durante sete anos.

Vince Finald, advogado de Wade, garante que o caso vai ter recurso e não concorda com o juiz. "O que ele está falando é que se você tem uma empresa, você pode contratar pessoas e usá-las para facilitar seu abuso sexual. Então, enquanto você é o dono de uma corporação, está não pode ser confiável", disse para a "Associated Press".

Já Howard Weitzman, responsável pelos réus, disse em comunicado que ele "acredita que a justiça tomou a decisão correta" em tirar as queixas de Wade. "Em minha opinião, as alegações do Sr. Robinson, 20 anos depois que elas supostamente ocorreram e anos após ele testemunhar duas vezes sob juramento que Michael Jackson não fez nada de errado com ele, só mostra que a motivação sempre foi mais pelo dinheiro do que pela verdade".

Um outro advogado do coreógrafo, que já trabalhou com Britney Spears e 'NSYNC, argumentou que superar estresse e um trauma sexual fizeram com que seu cliente aceitasse que havia sido molestado por Michael Jackson.