Garota de topless é agarrada por homem em festival de música e revida
Uma garota de 20 anos agrediu um homem que agarrou seu seio durante um festival de música na Nova Zelândia. O caso aconteceu durante o Rhythm and Vines, na cidade de Gisborne. Ela caminhava pelo local, quando foi assediada e decidiu revidar.
Madeline Anello-Kitzmiller aderiu a uma tendência de alguns festivais e resolveu fazer topless durante as apresentações. No peito, ela trazia um desenho feito com glitter, feito por uma artista que estava oferecendo seus serviços no local, Jolene Guillam-Scott.
No vídeo que viralizou, o homem que assedia Madeline corre a perseguindo quando ela passa um pouco à sua frente e comete o abuso. Ela e uma amiga se voltam para trás e o perseguem. Madeline revida com alguns socos, vira as costas e sai andando.
“Há muita gente falando que eu mereci ou que estava pedindo por isso, mas a verdade é que cada um deveria poder vestir o que quiser. Não importa, seu corpo é apenas seu”, afirmou Madeline Anello-Kitzmiller, ao New Zeland Herald.
"Eu estava só andando e alguém me perseguiu e agarrou meu peito. Então eu o segui. Eu acho que tudo foi crescendo em um dia cheio de assédios e a gente já estava cansada disso. Eu tive que reagir, eu não ia deixar de me defender". O homem teria esboçado desculpas, mas ela não aceitou. "Não foi nada sincero. Não faço ideia de quem ele era, ele escondeu seu rosto". Depois, ele acabou sendo identificado em posts na internet, mas ela preferiu não usar as redes sociais para fazer uma campanha de difamação.
Apesar dos problemas, Madeline disse que conseguiu se divertir no restante do festival e que voltaria numa próxima edição.
A neozelandesa ainda disse que sofreu assédios verbais antes, inclusive de mulheres, mas que também ouviu mensagens de apoio. “Sofremos assédios, mas também vinha gente dizer ‘você está incrível’, ou ‘eu queria ter coragem pra fazer o mesmo’”, completou a jovem.
A artista Guillam-Scott falou ao New Zeland Herald sobre o caso e afirmou que por lá tem sido comum haver mulheres de topless em festivais e que algumas gostaram da tendência do glitter para se enfeitarem. Ela criticou o desfecho do caso de Madeleine.
“Havia até caras que pediam que a gente colocasse glitter nas partes íntimas deles. Mas os caras andando pelados foram tratados de forma bem diferente”, criticou ela, sobre o caso de assédio. Ela salientou que a pintura cobria quase totalmente os seios da garota.
“Não há diferença entre usar o glitter e usar um biquíni. Eu achei ótimo que ela voltou lá e revidou. É preciso muita confiança para fazer algo assim, achei algo muito empoderador uma garota revidar”, completou Jolene Guillam-Scott.
A polícia da Nova Zelândia disse que aguarda uma posição dos organizadores do festival, já que não foi feita uma reclamação oficial sobre o caso.
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