Gravadora é processada acusada de não dividir lucros de discos de Drake
A gravadora Cash Money Records foi processada nesta segunda-feira (17) pela ex-gravadora de Drake por um compartilhamento dos lucros dos seis primeiros álbuns solo do rapper de Toronto, possivelmente totalizando dezenas de milhões de dólares.
A Aspire Music Group, que diz ter assinado com Drake em 2008, disse ter recebido somente "alguns adiantamentos modestos" da Cash Money e dos donos Bryan "Birdman" Williams e Ronald "Slim" Williams, apesar de um contrato de 2009 para liberar Drake para gravar para o selo em troca de um terço dos lucros de álbum.
A queixa feita em tribunal estadual de Nova York em Manhattan também acusa a Cash Money de induzir Drake em 2013 a quebrar seu acordo de "artista exclusivo" com a Aspire ao assinar um acordo concorrente, privando a Aspire de mais de US$ 10 milhões.
"Os réus têm se engajado descaradamente em um esforço sistemático e penetrante para enganar o demandante de seu direito contratual de dezenas de milhões de dólares em lucros e royalties, e ao seu um terço de participação no copyright dos seis primeiros álbuns de Drake", segundo a queixa.
Um advogado dos réus não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Drake, cujo nome é Aubrey Drake Graham, não é réu.
A Aspire é representada por Marc Kasowitz, advogado há tempos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Os seis álbuns de Drake são "So Far Gone", "Thank Me Later", "Take Care", "Nothing Was the Same", "If You're Reading This It's Too Late" e "Views", e os últimos cinco entraram na lista Billboard 200 de álbuns populares norte-americanos em primeiro lugar, segundo a queixa.
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