Jim Morrison pode receber perdão póstumo por processo de atentado ao pudor
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Jim Morrison, líder do The Doors
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O cantor americano Jim Morrison, líder da mítica banda "The Doors" e falecido em 1971, poderá receber nesta quinta-feira um perdão póstumo por delitos de atentado ao pudor pelos quais foi condenado em um processo que, na época em que morreu, ameaçava levá-lo para a cadeia.
O governador da Flórida, Charlie Crist, apresenta nesta quinta-feira o pedido de perdão a um Conselho de Clemência estatal para que, como querem os fãs do "The Doors", o ex-líder da banda fique livre das acusações que pesam contra ele.
A declaração de perdão deve ser aprovada pela maioria dos quatro membros do Conselho de Clemência, integrado pelo governador do estado e outros três funcionários estatais.
James Douglas Morrison, nascido em Melbourne (Flórida) e que um dia antes de ser divulgada esta decisão teria feito 67 anos, foi acusado de exibir seu pênis, de profanar a moral pública e outros delitos durante um show em Coconut Groove, sul de Miami, em 1969.
Com testemunhos que negavam o ocorrido e outros que o confirmavam, um tribunal de Miami o condenou a seis meses de prisão, mas o cantor apelou da condenação e pagou uma fiança para evitar ir para a cadeia.
Enquanto lutava por sua inocência, Morrison viajou para Paris, onde morreu, em julho de 1971, aos 27 anos.