Com cachê polêmico para Safadão, Caruaru vai recorrer de show suspenso
Após causar polêmica com um cachê maior do que o habitual, o show de Wesley Safadão no São João de Caruaru, tradicional festa do Agreste de Pernambuco, no próximo sábado (25), está suspenso.
Uma liminar foi concedida na manhã desta quarta (22) pelo juiz José Fernando Santos de Souza, da 1ª Vara da Fazenda Publica, pedindo o cancelamento da apresentação e a explicação da prefeitura do município pelo cachê recheado, no valor de R$ 575 mil.
A liminar acata a ação popular, de autoria dos advogados Dimitre Bezerra, Ewerton Bezerra e Marcelo Rodrigues, que identificou uma disparidade grande no valor pago pela prefeitura de Caruaru.
Segundo os autores da ação, houve um aumento de quase 300% em relação ao show semelhante que Safadão fará em Campina Grande, na Paraíba, no 1° de julho. A apresentação, neste caso, custaria R$ 195 mil.
Caso descumpra a decisão, a prefeitura deverá pagar R$ 100 mil de multa. Em nota, a Fundação de Cultura de Caruaru, responsável pela festa, informou que vai recorrer da suspensão. "O entendimento do governo municipal é de que não há irregularidade ou discrepância na contratação efetuada com o artista", afirma.
Ao UOL, a assessoria de Wesley Safadão afirmou que ainda não recebeu nenhuma notificação de cancelamento e que, por isso, o show continua na agenda.
Em nota, a equipe do cantor afirma que o cachê recebido em Campina Grande não corresponde aos R$ 195 mil divulgados na decisão. “Este valor não passa de mera especulação”, diz a nota.
A equipe do artista sinaliza que a diferença entre os cachês não foi tão alta assim, mas não informa o valor correto. "Infelizmente não temos a política de divulgar valores de cachês", diz a assessoria.
Em 2015, quando estourou nacionalmente, o cachê de Safadão girava em torno de R$ 500 mil em média, segundo apuração do UOL.
Na segunda-feira (20), o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público de Pernambuco (MPFP) e o Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO) notificaram o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), para prestar esclarecimentos sobre os valores repassados. De acordo com os órgãos, também houve diferenças nos cachês de Elba Ramalho e Aviões do Forró.
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