UOL Música

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19/06/2005 - 16h04
Shows de Le Tigre e The Soft Pink Truth fazem a festa no SonarPark

Ana d'Arce
Especial para o UOL Música, em Barcelona




A banda nova-iorquina, Le Tigre subiu ao palco do SonarPark na noite de sexta-feira com muita atitude e um repertório de rock, punk e tecnopop cheio de referências ao grupo B-52´s. O trio, bastante escrachado, se revezava nos vocais, teclados e guitarra, fazendo seu manifesto a favor do lesbianismo. Nos telões, as imagens manipuladas ao vivo pelo grupo venezuelano No-Domain, que esteve no Sonarsound SP, faziam o show crescer ainda mais. Na abertura, uma série de imagens de capas de discos e livros, pôsteres, como o do filme "Kill, Kill, Fast Pussy Cat", mais bibelôs e objetos do dia-a-dia eram sobrepostas a figuras femininas marcantes como Yoko Ono, Patti Smith e Dolly Parton numa colagem genial. A cada música, um cursor abria um novo vídeo do, digamos, descanso de tela feito de bolas coloridas e uma singela pomba branca.

Na seqüência, o deboche se espalhou pelo ambiente com a alucinada apresentaçao do Soft Pink Truth, projeto do criativo Drew Daniel que faz parte do Accidental, selo que representa também Matthew Dear. Com uma grande parafernália eletrônica manipulada por ele e uma amiga, como gostava de explicar ao microfone, o músico confirmou sua aura de provocador com um figurino improvável --uma capa negra que durante o show revelava uma exagerada genitália masculina postiça. Abusando de efeitos sonoros sobre sua própria voz, Drew Daniel divertiu-se ao fazer um tipo de scratch num gravador de fitas cassete. No final, dividiu os vocais com a performática Kevin Blechdon, que também se apresentou no Sonarsound SP, em 2004, enquanto no gargarejo, Alex, do Chicks On Speed, se divertia com a apresentaçao dos amigos.

Encerrando a programação do SonarPark, o super cool Laurent Garnier fez mais um de seus sets impecáveis. Instalado num grande deck com três toca-discos e três CDJs no fundo do palco, abriu a sessão com um delicioso remix de "Blue Monday", do New Order. A partir daí, desfilou um repertório de house, tecno e tec-house, quase sem vocal e extremamante dançante que conquistou imediatamente o público. Focado na qualidade de seu som, com viradas rápidas e mixagens perfeitas, pedia para que as luzes dirigidas ao seu pitch fossem desligadas, mas só foi atendido pela produção após fazer o pedido duas vezes. Conforme seu set foi chegando ao fim, Laurent Garnier acrescentava às batidas do tecno estilos inusitados como big beat e ragga, mistura que é uma de suas marcas registradas.

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