Fã de Nirvana faz campanha para comprar casa de Kurt Cobain
Um grupo de fãs do Nirvana lançou uma campanha para transformar em museu a casa onde Kurt Cobain viveu na infância. A residência na cidade de Aberdeen, no estado norte-americano de Washington, está a venda e os apoiadores esperam arrecadar US$ 700 mil (cerca de R$ 1,6 milhão) para conseguir comprá-la. De acordo com o jornal "The Guardian", em 17 dias de campanha o grupo conseguiu arrecadar apenas US$ 135 (cerca de R$ 300).
O projeto é liderado pelo jornalista Jaime Dunkle, que afirma ouvir Nirvana desde quando era "quase um bebê". Mesmo com o número baixo de doações, ele se diz confiante com o projeto. “É apenas uma questão de tempo antes que as pessoas comecem a doar”, disse a um jornal local.
No mesmo esquema crowdfunding, financiamento coletivo, principalmente no Brasil, o doador para o projeto pode ganhar uma camiseta com frases de Cobain e ingressos para show da banda Die Antwoord, já esgotado. Para quem doar US$ 1 mil, o prêmio é a carteira de sócio vitalícia, camiseta e uma pernoite na casa. Para Dunkle, o importante é manter a antiga casa de Cobain longe das “garras da ganância capitalista”.
Pelos olhos de Kurt
O jornalista conta que esteve na casa de Cobain como um possível comprador, e não deixou de registrar o que viu em um vídeo com imagens trêmulas: a vista do quarto do vocalista e as paredes rabiscadas com o logotipo das bandas Iron Maiden e Led Zeppelin. Dunkle chamou o vídeo de “Olhe através dos olhos de Kurt Cobain”.
"Estar lá dentro fez minha cabeça rodar", relatou. "Como eu vagava ao redor, olhando os armários, eu imaginava-o como um adolescente, escrevendo em seus diários ou fazendo esboços... Tudo o que eu conseguia pensar era que eu estava vendo através de seus olhos e caminhando seus passos."
Cobain viveu na casa dos dois aos nove anos, e novamente no final da adolescência. "Nós decidimos vender a casa para criar um legado para Kurt", afirmou a irmã do roqueiro, Kim Cobain, em uma nota à imprensa sobre a venda da casa. "Sim, existem alguns sentimentos contraditórios, afinal nós tivemos muitos entes queridos dentro da casa e ela carrega muitas memórias. Mas a nossa família se mudou para Washington, e [nós] sentimos que é hora de deixar a casa."
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