Em clima de histeria, Avril Lavigne hipnotiza adolescentes em São Paulo
Em um show movido a hits cantados em coro e gritos histéricos da plateia, a maior parte dela composta por meninas adolescentes, a cantora Avril Lavigne fez a primeira de suas duas apresentações consecutivas na capital paulista, na noite desta terça (29), no Citibank Hall, na zona sul.
Durante uma hora e meia, a pequena musa skater girl --tem apenas 1,55 m de altura-- entregou um show energético, acompanhado do início ao fim pelo público, que enfrentou a noite mais fria do ano em São Paulo e compareceu em bom número.
O repertório passeou pelos cinco álbuns de estúdio da cantora, que comandou uma espécie de matinê em horário nobre. Recebida por um barulho ensurdecedor, ela subiu ao palco às 21h40. E os decibéis não diminuíram em nenhum momento.
Simpática, Avril é uma patricinha com gosto pelo rock, mas cujo som, pop e extremamente acessível, é perfeito para as garotas que hoje têm a idade dela quando começou a cantar, há 15 anos. Aos 29, a canadense mantém o figurino, a postura e uma aura perene de adolescente, o que atrai um público muito jovem, que parece se renovar a cada disco, sem perder a histeria.
No palco, ela é econômica. Não se movimenta muito –apenas nas músicas mais agitadas— e é generosa com os acenos, que, acompanhados pelos braços da multidão ao ritmo de cada música. Os momentos fofos de carinhos e beijinhos, típicos de uma teenager, claro, não faltaram. “Te amo”, arriscou duas vezes Avril em português. O Citibank Hall quase veio abaixo.
Impossível eleger o o clímax do show. Algo raro mesmo em apresentações de artistas consagrados, todas as faixas foram igualmente muito bem recebidas –com destaque para o momento “levanta arena” de “I'm with You”, quando a banda parou para que todo o público cantasse o refrão. Meninas e alguns rapazes vertiam várias das muitas lágrimas da noite.
Sob fortes aplausos, Avril encerrou a apresentação com a electro-oriental-pop “Hello Kitty” e a agitada “Girlfriend”. Antes do fim, prometeu voltar em breve. Provavelmente será recebida com a mesma efusão, mas por outros adolescentes, hoje ainda crianças.
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