"Bradley Nowell era lenda. Sou só um mexicano", diz novo vocal do Sublime
Famosa pela praieira “Santeria”, a banda Sublime está de volta ao Brasil para fazer shows nesta quarta-feira (28), em São Paulo; na quinta (29), no Rio; na sexta (30), no Festival Planeta Atlântida, em Porto Alegre, e no sábado (31), em Florianópolis. Já é a quarta vez que os californianos aparecem por aqui em sua nova encarnação, com o vocalista Rome Ramirez. Desde 2009, é ele quem ocupa o posto que já foi de Bradley Nowell, morto em 1996 após sofrer uma overdose de heroína.
Na nova fase, o Sublime já rodou festivais pelo mundo, muitas vezes acusado de fazer cover de si próprio. Aos poucos, no entanto, a banda foi superando a desconfiança dos fãs, principalmente após a turnê do álbum “Yours Truly” (2011).
“Existe uma diferença muito grande. Não quero me comparar. Ele era uma lenda, eu sou só um menino mexicano. Ele era um dos meus ídolos”, conta ao UOL o vocalista e guitarrista, que, na verdade, nasceu na Califórnia, mas é descendente de mexicanos. “Eu respeito as críticas. Mas acho que, à medida que fazemos nossas turnês, nossos shows, as pessoas começam a se libertar disso.”
Disputa na Justiça
Ao se juntar à banda, Rome acabou gerando ainda um embate judicial entre os integrantes remanescentes e a família de Nowell. Por causa disso, o nome da banda precisou ser adaptada para “Sublime with Rome” (Sublime com Rome).
Superado o entrevero, Ramirez, de apenas 26 anos, afirma que reunião é uma grande homenagem aos antigos seguidores. E que, hoje, ainda há um diferencial, que não passa pelo seu estilo cantar, similar ao do ex-vocalista. “Sem querer desmerecer o Bud [antigo baterista], mas nós temos um percussionista muito, muito incrível, que é o Josh [Freese].”
Sobre o show, ele adianta pouco, mas é certo que não faltarão sucessos como "What I Got", "Wrong Way" e, claro, "Santeria". Músicas de sabor pop, que conferiram uma roupagem mais moderna e urbana ao ritmo ska nos anos 1990, com influências do hip hop.
“Espero uma plateia fantástica, como sempre. A energia no Brasil é uma das melhores do mundo. É muito gratificante tocar por aí. Todos os anos as pessoas compram os ingressos e lotam os shows. Lembro que uma vez joguei minha guitarra para público, e ela simplesmente voltou em pedaços (risos). É fora do comum.”
Serviço
São Paulo
Data: Quarta-feira, 28 de janeiro de 2015. 21h30.
Local: Citibank Hall - av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro.
Capacidade: 5.292 pessoas
Ingressos: de R$ 80 a R$ 300 (ver tabela completa)
Duração: aproximadamente uma hora e meia
Classificação etária: de 13 a 15 anos permitida a entrada acompanhado de um responsável. A partir de 16 anos é permitida a entrada desacompanhado.
Acesso para deficientes
Rio de Janeiro
Data: Quinta-feira, 29 de janeiro de 2015. 21h30
Local: Citibank Hall - av. Ayrton Senna, 3000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca.
Capacidade: 3.522 pessoas
Ingressos: de R$ 80 a R$ 300 (ver tabela completa)
Duração: aproximadamente uma hora e meia
Classificação etária: de 13 a 15 anos permitida a entrada acompanhado de um responsável. A partir de 16 anos é permitida a entrada desacompanhado.
Acesso para deficientes
Porto Alegre
Show no Festival Planeta Atlântida
Data: sexta-feira, 30 de janeiro de 2015. 22h30
Local: praia de Atlântida, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul
Ingressos: de R$ 160 a R$ 530
Classificação etária: 14 anos
Florianópolis
Pool Party
Data: sábado, 31 de janeiro de 2015. Festa acontece das 10h às 22h (horário do show não informado)
Local: P12 Parador Internacional - rua Srv. J Cardoso Oliveira, Jurerê Internacional
Ingressos: de R$ 120 a R$ 200
Classificação etária: não informada
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