Sob garoa, Foster the People lota show mas não consegue empolgar no Lolla
Representante da nova geração do indie rock, o Foster the People cumpriu com correção a missão que lhe foi imposta no palco principal do Lollapalooza neste domingo (29): fazer a transição entre o som soturno do Interpol e o pop radiofônico de Pharrell Williams, que encerra o festival.
Sem empolgar muito, a banda formada na Califórnia, hype de 2010 com a música "Pumped Up Kicks", se apresentou sob uma fina garoa, que não chegou a prejudicar o andamento do show no fim da tarde deste.
Ainda que apático, o público, numeroso e aparentemente não muito interessado na atração paralela Pitty, foi protagonista da maior aglomeração de todo o festival até então.
No palco, o Foster faz um mix de seu lado roqueiro, com leves inserções psicodélicas, e de sua música alternativa mais dançante, ideal para agradar gostos indies mais leves e despretensiosos.
Bons de cena, bem vestidos e com pinta de "boyband fã de Lou Reed", o vocalista Mark Foster e companhia mostraram segurança, ignorando a timidez da plateia --parte dela, inclusive, parecia não saber muito bem quem estava ali. Se sobrou gente, faltaram músicas mais conhecidas.
O repertório incluiu faixas dos dois álbum de estúdio do grupo, "Torches" (2010) e "Supermodel" (2014), com destaque para os singles "Coming of Age", "Helena Beat" e "Don't Stop (Color on the Walls)", além da onipresente "Pumped Up Kicks".
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