Imagine Dragons volta ao país e promete nova ode à percussão brasileira
Sensação do rock nos últimos anos, o Imagine Dragons volta ao Brasil nesta semana para dar continuidade à uma história de obsessão. Os shows no Rio, nesta quinta (16), no Citibank Hall, e em São Paulo, no próximo sábado (18), na Arena Anhembi, marcam o reencontro dos músicos como uma plateia descrita como “única” e “apaixonada”.
Sim, os elogios podem até soar como clichês, mas eles fazem um pouco mais de sentido quando vêm da banda, conhecida pelo indie rock melódico e construído com o auxílio de imensos tambores.
“Temos um gosto enorme pela percussão brasileira. Vamos homenageá-la de novo. Ao longo desses anos, até tentamos tocar uns sambas. Ainda não consegui, mas estou chegando perto”, brinca em entrevista por telefone ao UOL o baterista Daniel Platzman.
“Mas, falando sério, a música brasileira é muito mais do que só a parte percussiva. Obviamente, sou fã do Tom Jobim e também de outros da música popular, como o Hermeto Pascoal. É uma música que tem uma linha melódica peculiar e uma harmonia capaz de quebrar todas as regras. É muito bonita.”
Formada em Las Vegas, em 2008, o Imagine Dragons fez um dos shows mais concorridos —e participativos—da edição 2014 do Lollapalooza Brasil. Fora do país, colecionou prêmios como o Grammy e Billboard Music Awards. Nos charts da revista, por sinal, bateu recorde de permanência com o single “Radioactive”.
Hoje é possível dizer que o único desafio é tentar manter com o novo álbum “Smoke + Mirrors" um pouco sucesso da estreia, “Night Visions” (2012), que já vendeu 7 milhões de cópias com sua mistura de influências de Muse, Killers e Coldplay.
Imagine Dragons
A música brasileira é muito mais do que só a parte percussiva. Obviamente, sou fã do Tom Jobim e também de outros da música popular, como o Hermeto Pascoal. É uma música que tem uma linha melódica peculiar e uma harmonia capaz de quebrar todas as regras. É muito bonita
“Não ficamos pensando em repetir sucesso. Para nós, acho que essa palavra tem outro sentido. Somos muito gratos por poder viver de música. Fazemos música o tempo todo. Não só para lançar discos, mas por diversão, para relaxar. É uma terapia. Uma felicidade.”
Segundo Platzman, que tem diploma em trilha sonora na conceituada Berklee College of Music, uma dessas alegrias foi participar recentemente do filme “Transformers: A Era da Extinção”. Além de compor a faixa "Battle Cry" para o longa, a banda participou ativamente na composição das músicas originais.
“Já participamos em ‘Homem de Ferro 3’, mas em ‘Transformers’ tivemos a oportunidade de entrar em estúdio e trabalhar com Hans Zimmer e o Steve Jablonsky. Foi uma experiência muito divertida. Todos nós temos um interesse muito grande expressar visualmente nossa música”, diz o baterista, que não se conteve mesmo após encerrar a entrevista.
“Olha, sério, não poderíamos estar mais empolgados para voltar ao brasil. É muito especial falar com você, com os brasileiros. A comida é boa, as pessoas são tão legais e bonitas. Vamos fazer de tudo para aproveitar e um dia voltar para o Carnaval.”
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.