Acusação de que King foi envenenado é ridícula, diz advogado de empresária
O advogado de LaVerne Toney, empresária de B.B. King acusada de envenenar o "rei do blues", afirmou à agência Associated Press que as afirmações feitas pelas herdeiras são "ridículas" e sem qualquer procedência.
Segundo o advogado, Brent Bryson, três médicos vinham acompanhando 24 horas por dia o estado do músico, "até o momento em que ele morreu pacificamente em seu sono".
Nesta segunda-feira (25), Karen Williams e Patty King vieram a público solicitando a investigação do caso como homicídio.
De acordo com as herdeiras, Laverne Toney e o assistente pessoal dela, Myron Johnson, teriam "administrado substâncias para provocar sua morte prematura". Na sexta, elas já haviam afirmado que a empresária deixou a família ver o corpo somente oito dias após a morte.
Toney, que administra a herança de King, rejeitou a acusação à Associated Press: "Estão fazendo denúncias o tempo todo, isto não é novo".
Segudo o médico legista que cuidou do corpo do cantor, John Fudenberg, o resultado da autópsia realizada neste domingo (24) deve ficar pronto dentro de oito semanas. Segundo o ele, no entanto, não há nenhuma evidência imediata que aponte para a hipótese de envenenamento.
Em uma das reportagens sobre o caso, Associated Press cita ainda o policial Lt. Ray Steiber, de Las Vegas, que afirmou não haver nenhuma "investigação ativa" em andamento.
King, que era hipertenso e sofria de diabetes tipo 2 há três décadas, morreu aos 87 anos no dia 14 de maio. Segundo o atestado de óbito, a causa foi uma desidratação aguda decorente da doença, após o músico sofrer uma série de pequenos acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
O funeral está previsto para a próximo sábado (30), em Indianola, no Estado do Mississippi, próximo à terra natal do cantor.
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