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Rage Against the Machine não acabou e podemos voltar a tocar, diz baixista

O baixista Tim Commerford durante um show do Rage Against the Machine em Perth, na Austrália, no dia 3 de fevereiro de 2008 - Paul Kane/Getty Images
O baixista Tim Commerford durante um show do Rage Against the Machine em Perth, na Austrália, no dia 3 de fevereiro de 2008 Imagem: Paul Kane/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

02/10/2015 18h04

Depois de se desculpar por ter influenciado o Limp Bizkit, Tim Commerford fez mais revelações à Rolling Stone americana. O baixista do Rage Against the Machine se disse incomodado com publicações que o intitulam como "ex-baixista" da banda. "Vai se f..., cara. Eu ainda toco baixo na banda. Não sou ex nada, ainda sou o cara".

A última apresentação do grupo aconteceu em um festival em Los Angeles (EUA), em maio de 2011. No Brasil, o Rage Against se apresentou há cinco anos no festival SWU, em Itu (SP) em outubro de 2010.

O músico também falou sobre a possibilidade de retomar a carreira. "Ainda somos uma banda e talvez a gente volte a tocar juntos. Não temos nada planejado agora, mas nunca se sabe o que pode acontecer", declarou Commerford.

Commerford ainda comentou sobre o último encontro com seus colegas de banda, Tom Morello e Zack de la Rocha. O guitarrista e o vocalista foram assistir à performance dele com o trio Wakrat há duas semanas, em Los Angeles (EUA). "Zack é o meu maior fã e, depois do show, conversamos por umas duas horas", conta.

O baixista ainda criticou a nova geração que, segundo ele, faz música no computador. Ele se diz fã de música real: o rock feito entre os anos 60 e 90 e tocado por gente que realmente sabe usar os instrumentos. Para explicar seu conceito, ele cita Jimi Hendrix e John Coltrane.