Mercado de shows internacionais em 2015 encolheu em São Paulo
O mercado encolheu em São Paulo. Em 2015, 501 artistas estrangeiros tocaram no Estado, 43 a menos do que em 2014. O ingresso mais caro de 2015 foi o do festival Tomorrowland Brasil (ticket VIP para 2 dias), que custou R$ 1.699,00. A cadeira premium de David Gilmour no Allianz Parque ficou em segundo lugar, com R$ 1.200,00, e o camarote de Rod Stewart, a R$ 1.000,00, ficou em terceiro. Já o preço médio do ingresso em São Paulo subiu, ficando em R$ 136,88 (no ano passado, foi de R$ 123).
Os números são resultado do levantamento anual do site Rockin’Chair, que realiza o estudo pelo quarto ano consecutivo. Pelo segundo ano, a casa de shows que mais realizou concertos foi o Sesc Pompeia, com 48 eventos, seguida do Clash Club e do Bourbon Street, com 29 e 27 shows, respectivamente. Os megashows, com mais de 10 mil espectadores, perderam espaço para os shows menores, com até 2 mil pessoas, que foram 82% do total.
O rock (com 129 eventos) e o metal (com 96 lideraram); se considerar-se que ambos são rock, é uma predominância ainda muito alta sobre o terceiro colocado, o pop (61 eventos). O punk rock teve 32 shows este ano, superando soul (13), reggae (13) e funk (8).
Os artistas norte-americanos são os que mais fazem shows em São Paulo: do total de 501 artistas vindos de 50 países estrangeiros, 200 eram dos Estados Unidos, 64 da Inglaterra e 22 da Alemanha (os franceses ficaram em quarto com 16 artistas).
Um ano que será particularmente lembrado com carinho pelos fãs de música eletrônica, que viram chegar ao país dois novos grandes festivais: o Tomorrowland e o EDC (Eletric Daisy Carnival). Ainda contaram com o retorno da edição paulistana do Sónar. E que também ficará marcado por um segundo semestre repleto de atrações, que em poucos meses reuniu por aqui nomes como Muse, Queen, Pearl Jam, Katy Perry, System of a Down, Morrissey, Iggy Pop, Ariana Grande, David Gilmour, Faith no More e A-Ha.
6 Comentários
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O show do Slipknot na Arena Anhembi foi algo surreal. Merecia no mínimo ser citado também na matéria, levando em consideração a presença de palco e o número de pagantes do show.
O nosso grande problema é que nos contentamos com pouco com raríssima exceções temos alguma coisa boa por aqui, mas a maioria são artistas que já estão em fim de carreira e seus cachês são baixos mas o ingresso na bilheteria é uma fortuna rendendo uma grande arrecadação, acho que quando os empresários se reúnem eles falam assim: quem a gente pode trazer que não seja caro e nos dê um bom dinheiro, eu morei na Europa e um dos maiores shows que vi na minha vida foi do Prince mas ele é um dos cantores mais caros que existem no show business, muitos empresários dizem que não trás ele por causa de suas exigências e tal, pura balela pois o grande motivo é que ele é sim um dos mais caros que existe e o ganho com seu show seria muito menos com esses outros que vem quase de graça, temos que exigir coisas melhores nos shows aqui no Brasil pois estes que vem pra cá muitos deixam à desejar.