Iron Maiden se despede do Brasil e elogia show em São Paulo: "Épico"
Do UOL, em São Paulo
28/03/2016 10h26
O Iron Maiden encerrou no sábado (26), véspera da Páscoa, sua passagem pelo Brasil e resumiu a experiência em uma única palavra: “Épico”. O elogio serviu de legenda para a imagem das 42 mil pessoas que assistiram ao último show no Allianz Parque, em São Paulo, postada pela banda nas redes sociais.
Os britânicos deixaram o Brasil ainda com lembrancinhas do Palmeiras, clube dono do estádio. Sabendo do fanatismo do baixista Steve Harris por futebol, o time o presenteou com uma camisa personalizada.
O guitarrista Janick Gers e o baterista Nicko McBrain também ganharam suas camisas. “Que surpresa legal, ainda mais com o meu ano de nascimento. Vocês mandaram muito bem!”, agradeceu McBrain.
O vocalista Bruce Dickinson e os outros guitarristas Adrian Smith e Dave Murray também receberam os mimos, mas não posaram para foto.
De volta ao Brasil, onde costuma tocar com relativa periodicidade, a banda se comportou como se seus integrantes fossem atores interpretando uma imensa peça teatral, tendo como cenário as misteriosas pirâmides mexicanas da civilização Maia, que adornam o palco.
A apresentação da nova turnê "The Book of Souls" em São Paulo teve direito a um ensandecido Bruce Dickinson arrancando com as próprias mãos o coração pulsante de Eddie (o mascote demoníaco do grupo) e o jogando ensanguentado para a plateia.
"Estou triste porque este é o último show da nossa turnê aqui no Brasil. Mas guardamos a melhor apresentação da turnê para São Paulo", disse Bruce antes de cantar " Children of the Damned".
No Rio de Janeiro, no dia 17, Bruce aproveitou para abordar a crise política de forma discreta e apartidária. "Eu tenho visto muito essa bandeira nos noticiários", disse. "E espero que os caras maus se f*dam, quem quer que sejam".
O Iron Maiden segue com a turnê nos Estados Unidos, em Nova York, na quarta-feira (30). Até o final do ano, os britânicos terão viajado 88,5 mil quilômetros ao redor do mundo, passando por 35 países e seis continentes, arrastando mais de 12 toneladas de equipamentos de som e luz, a bordo de um Jumbo pilotado pelo próprio vocalista.