No camarote de Wesley Safadão em SP, não faltou "gela", Ciroc e virote
Não foi por acaso que Wesley Safadão abriu o seu show nesta quarta-feira (27) com “Camarote”, sua música mais famosa. A letra conta a volta por cima de um homem traído pela “pior mulher do mundo”, que se vinga ao permitir que ela o assista de camarote na balada “bebendo gela, tomando Ciroc e dando virote”.
O que não faltou no Villa Country foram camarotes: três ao todo. Nem "gela" (cerveja gelada) e vodca Ciroc. Já a “pior mulher do mundo”, pelo menos no show do Safadão, não foi localizada pela reportagem do UOL. "Balada sertaneja só tem mulher perfeita", disse o solteiro Gabriel Plaza, 31. O cantor volta a se apresentar no local nesta quinta-feira com lotação esgotada.
O empresário Marcos Ferreira, 34, assume que já lidou com a “pior mulher do mundo”, mas aos 18 anos, antes de se casar. "Minha esposa gosta muito do Safadão", garantiu. Ferreira foi ao show acompanhado de cinco amigos e já viajou para Fortaleza e Salvador para assistir ao cantor. Sua única reclamação era, veja só, a marca da vodca. "Eu queria Absolut, mas aqui no camarote só servem Ciroc", lamentou.
Os três camarotes não eram open bar, mas nem precisou porque por lá parece que a crise nunca existiu. Praticamente todas as mesas ostentavam várias garrafas de bebidas. O combo de Ciroc com seis latinhas de energético, por exemplo, custava R$ 360. Mas tinha também espumante Chandon (R$ 135) ou champanhe Veuve Clicquot (R$ 466). As garrafas de uísque variavam entre R$ 260 (Jack Daniels) a R$ 460 (Black Label). E ninguém pediu ao garçom apenas uma dose.
Pensando nisso, uma das lembranças do show mais vendidas era um copo de plástico com a logomarca do Wesley Safadão por R$ 10. "É melhor beber no copo do Safadão e ainda dá para levar de lembrança", justificou Maycon Luiz, 24, solteiro e que estava no camarote com um amigo.
O advogado Edson Pavão, 37, que já foi a oito shows do Safadão, chegou cedo ao Villa Country três horas antes do show começar, acompanhado da mulher e de três amigos. Na mesa, além de Ciroc, eles tinham também garrafas de espumante, tequila e água. "A melhor apresentação dele que já vi foi no Centro de Tradições Nordestinas", disse Pavão. "Mas tocar no Villa é simbólico. Aqui é a nossa casa. É a casa do paulistano", afirmou.
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