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Resultado da autópsia de George Michael é inconclusivo: "Inexplicável"

O namorado Fadi Fawaz teria encontrado George Michael já morto na cama - Reprodução
O namorado Fadi Fawaz teria encontrado George Michael já morto na cama Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo*

30/12/2016 13h44Atualizada em 30/12/2016 16h32

O primeiro laudo sobre a causa da morte de George Michael é inconclusivo. O relatório da autópsia realizada no cantor de 53 anos aponta que a morte é "inexplicável, mas não suspeita". 

Segundo a polícia britânica, serão feitos mais testes toxicológicos para tentar chegar a uma causa para a morte do cantor, que aconteceu no domingo (25) de Natal. 

"Foi realizada uma necropsia ontem (quinta-feira) como parte da investigação sobre a morte de George Michael" e os resultados "não são conclusivos", diz o comunicado.

A polícia acrescentou que serão realizadas mais análises, "cujos resultados levarão várias semanas para ser divulgados".

George Michael tinha um histórico de problemas com drogas. Tabloides britânicos chegaram a divulgar que o cantor usava crack e heroína.

Em 2011, Michael foi forçado a cancelar uma série de shows para tratar uma pneumonia. Segundo a BBC, o cantor chegou a ser submetido a uma traqueostomia para conseguir respirar e chegou a ficar inconsciente durante sua estada no hospital.

Após a morte, uma fonte anônima teria dito ao jornal que o cantor nunca se recuperou completamente deste episódio. "Parte do pulmão dele não funcionava mais [...] George nunca escondeu o quanto ele fumava", disse.

Michael teria morrido dormindo. Ele foi encontrado já morto na cama por seu namorado, Fadi Fawaz. Segundo a revista "The Hollywood Reporter", o empresário de longa data do cantor, Michael Lippman, afirmou que a causa da morte foi insuficiência cardíaca.

"Tem sido muito difícil. Eu sabia que ele não estava muito bem, mas nenhum de nós sabe o que aconteceu", disse ao Daily Mail Katerina Pourikou, amiga de infância e irmã do melhor amigo de George Michael. O cantor será enterrado ao lado da mãe no Cemitério  Highgate, no norte de Londres

*com informações da AFP