Movimento é tranquilo na chegada ao Lolla; cambistas dão desconto de R$ 20

O movimento para comprar ingressos e trocar vouchers por pulseiras do Lollapalooza na bilheteria do Autódromo de Interlagos é tranquilo no início da tarde deste sábado (25). No começo do dia, por volta das 10h, uma longa fila chegou a se formar frente ao portão. Mas assim que o local foi aberto, 30 minutos depois, a grande quantidade de guichês disponíveis dispersou o público rapidamente.

A não muitos metros dali, cambistas já tentavam repassar pulseiras a R$ 250, R$ 20 mais baratas que a meia entrada para um dia de evento. Mas, com as entradas ainda disponíveis nos guichês oficiais, o desconto não parecia valer a pena. Até o início dos primeiros shows do festival, às 12h05, a reportagem não viu nenhuma pessoa comprando ingressos de cambistas.

Enquanto alguns aguardavam para comprar ingressos (ainda disponíveis para os dois dias), outros que já haviam garantido a entrada pela internet esperavam apenas para trocar os vouchers pelas pulseiras que dão acesso ao festival.

Era o caso de Gabriel Lancha, 29, e Camila Freitas, 31, que saíram de Franca (SP) para ver o Metallica no Lollapalooza. O casal já havia comprado seus ingressos online e veio um dia antes para a capital, na sexta-feira, para trocar os vouchers pelas pulseiras.

"Recebi um email dizendo que não poderia retirar a pulseira no dia do festival. Então saímos correndo do trabalho e viemos direto pra São Paulo tentar fazer a troca no hotel Macksoud Plaza", conta Gabriel.

O casal conseguiu chegar no hotel às 19h30, uma hora e meia antes do fechamento do ponto de troca, que fica na região da avenida Paulista. Mas não conseguiram pegar as pulseiras.

"A fila dava voltas no quarteirão e o segurança nem deixou a gente entrar. Disse que não daria tempo."A solução foi arriscar e pegar as pulseiras neste sábado (25), na bilheteria do Autódromo de Interlagos. Por aqui, o casal que veio curtir os dois dias do Lolla conseguiu retirar os ingressos com bastante tranquilidade.

"Aqui foi tranquilo, não tem do que reclamar. Mas faltou informação certa antes. Ainda bem que minha irmã mora aqui em São Paulo e não precisamos pagar hotel", lembrou Gabriel.Já nos guichês de compra Douglas Duarte, 44, se preparava para o seu quinto show do Metallica. Mas o mineiro de Uberlândia não veio sozinho.

Na cola dele 75 pessoas que vieram em excursão da cidade mineira principalmente para curtir o show da banda de heavy metal. O organizador da excursão estava na fila com o amigo Fabricio Valim, 40, comprando os últimos 16 ingressos da turma. Destes, 14 eram só para o sábado, o dia do Metallica.

Mesmo assim, Douglas diz que trouxe mais gente no ano passado para o show de Eminem. "Bombou mais que o Metallica. Foram 90 pessoas. Esse ano vieram 75". Assim como a bilheteria, o movimento de cambistas era intenso, mas tranquilo.