Topo

Céu abre palco principal do Lollapalooza em clima de domingo no parque

A cantora Céu foi a primeira atração deste domingo no Palco Skol, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo - Alexandre Schneider/UOL
A cantora Céu foi a primeira atração deste domingo no Palco Skol, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo
Imagem: Alexandre Schneider/UOL

Renata Nogueira

Do UOL, em São Paulo

26/03/2017 14h18

Veterana em festivais internacionais como o Coachella, Roskilde e Montreux, a cantora Céu finalmente fez sua estreia no Lollapalooza Brasil, abrindo o principal palco neste domingo (26), no Autódromo de Interlagos de São Paulo.

Amparada pela ótima recepção de seu último disco, "Tropix" (2016), Céu abriu o show com três faixas do álbum em sequência: "Rapsódia Brasilis", "Perfume do Invisível" e "Arrastar-te-ei" acompanhada por um público ainda tímido, mas que sabia as letras na ponta da língua.

Lançado no ano passado e premiado duas vezes no Grammy Latino, as faixas do disco dominaram a apresentação da cantora em sua cidade natal. "Nunca vi tanta gente linda junto", elogiou.

Das 13 faixas apresentadas em 1 hora de show, oito foram de "Tropix". Um número considerável para uma artista com quatro discos de estúdio."Viva a música brasileira", bradou Céu antes de emendar as faixas de seus outros trabalhos, três delas do disco "Vagarosa", de 2009.

O figurino de Céu, um vestido de franjas super brilhantes com ares de Carnaval, casava bem com o público de roupas mais coloridas que no dia anterior e muita purpurina no rosto. O gramado foi tomado por cangas e muitos casais encontraram espaço para dançar agarradinhos.

E errou quem pensou que a cantora encerraria o show com "Malemolência", seu maior sucesso. "A Nave Vai", também de "Tropix", foi a faixa escolhida para a despedida do público do Lolla, que atendeu à expectativa de um show dançante e vigoroso.

Céu volta a trocar energias com o público good vibe de festivais em setembro, quando volta a se apresentar no Rock in Rio (ela já tocou em 2011) ao lado do Boogarins em uma homenagem a João Donato.