Mulher de Caetano fala sobre polêmica e pede fim dos ataques do MBL
Do UOL, em São Paulo
22/10/2017 11h31
No final da noite de sábado (21), Paula Lavigne foi ao Instagram confirmar que ela e Caetano Veloso iniciaram ações judiciais contra aqueles "que iniciaram uma campanha difamatória" contra o casal.
A dupla entrou com ação contra o MBL (Movimento Brasil Livre), seus coordenadores Kim Kataguiri e Renan Santos e o ator Alexandre Frota, após o músico ser acusado de pedofilia pela página.
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"Caberá à justiça julgar as ofensas disseminadas pelo grupo que está conduzindo essa campanha. Estamos tranquilos quanto a isso. Agradecemos a solidariedade que temos recebido de amigos e fãs. Nossa agenda não é política, é humana", escreveu a empresária.
"Deixemos para o judiciário decidir sobre os ataques incessantes de quem não tem conteúdo a oferecer, apenas ódio", concluiu.
A polêmica começou depois que uma entrevista de Paula para a revista Playboy, em 1998, voltou a circular na imprensa após o casal protestar contra casos de censura em exibições artísticas. Ela afirmou que tinha 13 anos quando perdeu sua virgindade com o músico, com 40 anos na época.
O Movimento Brasil Livre, entre os dias 7 e 10 de outubro, fez 24 postagens sobre o casal, que integra um movimento de artistas contra a censura, formado após as polêmicas em torno da exposição "Queermuseu", organizada pelo banco Santander e que foi encerrada por grupos que condenaram a mostra como incentivadora da pedofilia e zoofilia, de uma performance no Mam-SP acusada de pedofilia por conta de um vídeo em que uma criança acompanhada da mãe interage com um artista nu.
A hashtag "#CaetanoPedofilo" foi parar nos trending topics mundiais neste sábado (21), com mais milhares de tweets, e o tema vem causando discussões acaloradas online.