Três homens são condenados pela morte da cantora do Kaoma, Loalwa Braz
Wallace de Paula Vieira, de 23 anos, Gabriel Ferreira dos Santos, 21, e Lucas Silva de Lima, 18, foram condenados nesta segunda-feira (8) pela juíza Aline Dias, da 1ª Vara de Saquarema, por latrocínio (roubo seguido de morte) da cantora Loalwa Braz, 63, do grupo Kaoma, em janeiro de 2017.
A cantora foi queimada viva dentro de seu carro em Saquarema, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Loalwa ficou mundialmente conhecida pela lambada "Chorando Se Foi" no fim dos anos 1980.
Wallace, que trabalhava como caseiro na pousada da cantora, foi condenado a 37 anos por latrocínio e também por causar incêndio em casa habitada. Já Gabriel e Lucas foram condenados respectivamente a 28 e 22 anos por latrocínio. Eles não poderão recorrer em liberdade.
De acordo com a investigação do caso, Loalwa estava dormindo quando os condenados arrombaram a porta do quarto e a agrediram com pauladas, golpes de faca, chutes, socos e enforcando-a. Loalwa, no entanto, não teria morrido após essas agressões. Em seguida, eles roubaram sua residência e a levaram para o carro, onde ainda viva, atearam fogo.
A juíza, em sua decisão, afirmou que a autoria do crime pelos réus é inconteste, uma vez que eles foram presos em flagrante delito após a prática do crime, além da confissão dos próprios réus e a apreensão dos itens roubados.
Crime
Famosa mundialmente pelos hits "Chorando se Foi" e "Dançando Lambada", com a banda Kaoma, Loalwa foi encontrada carbonizada dentro do porta-malas do próprio carro no dia 19 de janeiro. O veículo, que foi incendiado, estava próximo da residência de Saquarema, onde ela mantinha uma pousada.
Na ocasião, os três suspeitos foram presos por latrocínio e levados para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu (RJ).Segundo a polícia, foram levados da casa dela cerca de R$ 15 mil, celular, louças, porcelana e discos.
Os familiares da cantora também tiveram que enfrentar a burocracia brasileira para liberarem o corpo para o enterro, que ocorreu três meses depois do crime. Como o corpo estava carbonizado e irreconhecível, o Instituto Médico Legal só poderia liberá-lo após testes de DNA, porém uma greve e falta de materiais atrasou o processo.
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