Ana d'Arce
Especial para o UOL Música

Numa programação que vai de nomes consagrados como Chemical Brothers a ilustres desconhecidos do grande público, como Khonnor, o foco do festival catalão recai este ano sobre a voz. Seja como instrumento e elemento essencial no destaque de novas estrelas, no caso da jovem do Sri Lanka radicada em Londres M.I.A., ou como peça fundamental do estilo, como no caso do hip hop, que mais uma vez tem espaço nobre no Sónar.

Os veteranos De La Soul retornam aos grandes palcos no SónarPark, na noite de sábado (17), ao lado de mestres do turntablism e scratchs como DJ Yoda e Cut Chemist. O trio nova-iorquino é um dos nomes mais importantes do hip hop e desde seu primeiro sucesso, o álbum "3 Feet High and Rising" (1989), tem escrito páginas importantes do rap com positivismo, raízes no jazz e boas vibrações.

Outra voz a ser ouvida com atenção no festival é a de Roisin Murphy, cantora inglesa conhecida por seu trabalho no grupo Moloko, que também se apresenta no SónarPark. Seu primeiro álbum solo, "Ruby Blue", foi produzido por Matthew Herbert.

Alguns outros dinossauros também estarão entre nós em Barcelona, como o The Durutti Column e sua música atemporal. Criado por Vini Reilly, o projeto, que pode ser considerado a pré-história do pós-rock, é uma das atrações imperdíveis do Sónar Dia, assim como Miss Kittin, Mouse on Mars ou Jon Burnip e Pete Reilly tocando pérolas da gravadora inglesa Soul Jazz.

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