Em festival, Skrillex toca com banda e Lauryn Hill faz show após prisão

Um dos maiores festivais norte-americano, ao lado de Coachella e Loallapalooza, Bonnaroo Music and Arts Festival terminou no domingo (15) após quatro dias de apresentações marcantes de artistas indies, como Capitol Cities, Vampire Weekend, Frank Ocean e Cage the Elephant, a medalhões ao piano, como Lionel Richie e Elton John.

O destaque, no entanto, ficou para a Superjam, que tradicionalmente reúne grandes nomes de gêneros diferentes no festival. Queridinho da música eletrônica, Skrillex conseguiu, no sábado, lotar o palco de amigos e convidados. 

Participaram do show o grupo Warpaint, Damian “Jr. Gong” Marley, o guitarrista do The Doors Robbie Krieger, Janelle Monae, e a grande surpresa da noite: Lauryn Hill. Muitos não foram sequer anunciados. A surpresa e as parcerias agradaram a plateia, principalmente pelas batidas do DJ serem acompanhadas por músicos nos instrumentos. Até mesmo Skrillex pegou na guitarra para solar.



Krieger tocou guitarra em uma versão eletrônica de “Break on Through (To The Other Side)”, do Doors. Segundo a “Billboard”, a mutação que surgiu da parceria foi um dos pontos mais altos do festival. “Faz anos desde que eu realmente toquei com uma banda ao vivo", disse Skrillex, já sem fôlego após a canção. "Eu não iria mesmo chamar isso de uma banda ao vivo. É como... alguma raça alienígena da música."

Finalmente, Lauryn Hill apresentou sua música "Lost Ones" em um ritmo mais rápido e aproveitou para fechar a jam com "Ready or Not", sucesso do seu antigo grupo, Fugees.

Com atraso e hits
Um dia antes, Hill brilhou em seu próprio show. Após ter ficado presa durante alguns meses por sonegação fiscal em 2013, a cantora voltou aos palcos de um grande festival na sexta-feira (13), sem deixar de lançar mão do seu já conhecido atraso.

A rapper, no entanto, conquistou o público com seus hits "To Zion", "Ex-Factor" e "Doo-Wop", do único disco solo de estúdio, “The Miseducation of Lauryn Hill”, lançado em 1998, a sucessos do Fugees, como "Fu-Gee-La" e "Killing Me Softly", do começo da década de 90 -- músicas que continuam boas, mas que não encontram respaldo no público do festival, mais novo que as canções de Hill.

“Certamente é frustrante vê-la sem mostrar uma faísca do novo álbum (...) mas Hill ao vivo é certamente bem-vindo -- e, especialmente, em uma noite como esta, quando ela e sua banda estavam em sua melhor forma”, relatou o site “Billboard”.