Vai à Tomorrowland? Prepare o bolso; cerveja custa R$ 11 e hot-dog R$ 16,50
Para quem está a caminho da Tomorrowland Brasil, o festival de música eletrônica que acontece até domingo (3), em Itu, interior de São Paulo, deve preparar o bolso se não quiser passar sede e fome. A primeira edição do festival belga de música eletrônica no Brasil oferece uma variedade de comidas e bebidas, mas com preços bem salgados.
Para evitar as gigantescas filas, a organização criou o "token", a moeda oficial do evento, que custa R$ 5,50 cada, o preço de uma água. A cerveja sai por 2 tokens, o equivalente a R$ 11.
Refrigerante também não é barato, custa R$ 8,25 a lata. Para os fãs de destilados, uma dose de vodca Absolut custa R$ 27,50, e caso queira acrescentar energético tem que pagar mais R$ 16,50 a lata.
A Tomorrowland também oferece champanhe e whisky a R$ 33, a taça e a dose, respectivamente.
E a comida segue o padrão com valor também alto. Um cachorro quente simples custa R$ 16,50, mesmo valor da porção pequena de batata frita. Um saco de pipoca não sai por menos de R$ 11.
Uma das áreas gourmet do festival é o Espaço Belga com comidas típicas do país que deu origem ao evento. Um copo de chope no local custa R$ 27,50. A bola de sorvete com cobertura de chocolate belga sai por R$ 22.
Na loja exclusiva do festival, o público encontra camisetas oficiais a partir de R$ 95. As mais sofisticadas chegam a ser vendidas por R$ 200.
O estacionamento oficial do evento custa R$ 550 para os três dias. Quem usar o local sem o pacote paga R$ 200 a diária. Locais improvisados por terceiros, sem o endosso da organização, chegam a custar R$ 300 para os três dias de festa.
Parte do público reclamou dos valores, a outra sabia que o aguardava: "Estou chocada com os preços das coisas. Uma cerveja R$ 11? Esse festival é enorme, pra entrar aqui já foi uma fortuna, pra que colocar esses preços abusivos?", reclamou Carla Oliveira, que veio de Joinville para curtir a festa.
"Eu sabia que tudo era caro, estava preparado. No Brasil é assim, e esse festival é único, então está valendo", afirmou João Castro, que mora em São Paulo.
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