Filme sobre Michael Jackson lidera a bilheteria americana

Los Angeles - O documentário "This Is It", um olhar a partir dos bastidores nos últimos ensaios de Michael Jackson, teve uma estreia espetacular na bilheteria americana deste final de semana, segundo cifras definitivas publicadas nesta segunda-feira pela empresa especializada Exhibitor Relations.

O filme, que foi tanto aguardado pelos fãs do ícone pop falecido no dia 25 de junho passado, lidera a lista dos mais vistos no final de semana com 23,2 milhões de dólares.

Na celebração do tradicional "Halloween", os espectadores mostraram sua queda por Jackson - quem personificou o homem-lobo em "Thriller", vindo, em segundo lugar o filme de terror "Paranomal Activity".

Esta última produção, de baixo custo, arrecadou 16,5 milhões de dólares. No entanto, desde a estreia, na semana pasada, acumula receita de 84,9 milhões de dólares.

O documentário "This Is It" foi exibido pela primeira vez na noite de terça-feira para mostrar o que poderia ter sido e não teve a chance de acontecer: o retorno de um Michael Jackson com um grande dom para a dança como quando era jovem e com a mesma voz de criança dos Jackson Five, mas fisicamente mais alterado que nunca.

"Obrigado por seu esforço, por sua paciência, por sua compreensão. Esta é uma grande aventura. Agora todos somos uma família", afirma Jackson com uma voz infantil à equipe de dançarinos, músicos e produtores do espetáculo que preparava para estrear no dia 13 de julho em Londres.

Com uma produção repleta de efeitos especiais, fogos de artifício, coreografias com dezenas de pessoas e até mesmo uma introdução de "Smooth Criminal" com uma montagem do filme "Gilda" (1946), na qual briga pelo amor de Rita Hayworth, Jackson pretendia voltar aos palcos como se nunca tivesse deixado de ensaiar os passos de "Thriller" ou de cantar "I'll Be There".

As imagens dos ensaios - que dão mostras de como o rei do pop estava artisticamente nos últimos meses de vida - não revelam nenhum aspecto desconhecido da personagem que o mundo chora desde a morte, em 25 de junho, em consequência de uma parada cardíaca após uma injeção letal de um coquetel de sedativos.

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