Redação Central, 29 jun (EFE).- Andrea Corr, a mais jovem e provavelmente a mais conhecida dos quatro irmãos que compõem a banda irlandesa The Corrs, volta a apresentar um disco solo, uma aventura pessoal na qual não tenta provar nada, nem imitar o que conseguiu trabalhando com sua família.

Consciente da expectativa que levanta um possível retorno de The Corrs, a cantora afirmou em entrevista à Agência Efe em Madri que "essa porta não está fechada".

É algo que sempre pode acontecer, "está aí no ar", esperando uma chispa que os leve novamente aos estúdios, embora considere importante que cada um faça trabalhos individuais como o seu.

Com o mesmo nome da canção de Harry Nilsson, "Lifelines", é seu segundo disco após "Ten Feet High" (2007) e representa seu retorno à música após quatro anos tentando levar "uma vida normal".

Trata-se de uma reunião de versões de artistas como John Lennon, Roy Orbison e Ron Sexsmith, na qual evitou as "escolhas óbvias" em favor das "joias escondidas" (como "Nº 9 Dream"), presas em momentos de sua vida.

Ela entendeu que a música permite reviver intensamente momentos vividos quando a mesma foi ouvida e conta que isso reavivou as próprias lembranças.

Nesse período ela não deixou de compor as próprias canções, mas considera que esse não é o momento de publicá-las.