Grupo ligado a Madonna desiste de construir escola no Malauí

Bob Tourtellotte

De Los Angeles

Uma organização beneficente apoiada pela popstar Madonna desistiu de seu plano de construir uma escola para meninas de famílias pobres no Malauí, devido a problemas de administração, informou o New York Times na quinta-feira.
 
A organização, Raising Malawi, demitiu seu conselho de diretores e substituiu seus integrantes por um novo grupo, que inclui a própria Madonna e seu empresário, disse o jornal.
 
"Foi tomada uma decisão refletida de arquivar o plano de criação da Academia Raising Malawi para Meninas, conforme concebida originalmente", disse Michael Berg, co-fundador da Raising Malawi, em email enviado na quinta-feira aos membros do centro que haviam contribuído para o projeto.
 
Não foi possível obter declarações na própria quinta-feira de Michael Berg, que é co-diretor da organização espiritual e educacional Kabbalah Center International, em Los Angeles.
 
O New York Times disse que o esforço para erguer a escola no Malauí caiu por terra depois de terem sido gastos 3,8 milhões de dólares com o projeto e depois de seu diretor executivo renunciar ao cargo, em outubro, devido a críticas a seu estilo de gestão e aos custos que ultrapassaram o orçamento previsto.
 
Madonna emprestou 11 milhões de dólares de seu próprio dinheiro à organização. Ela tem visitado o Malauí com frequência e adotou duas crianças desse país.
 
Na quinta-feira a cantora divulgou um comunicado ao New York Times dizendo que ainda pretende trabalhar com a Raising Malawi.
 
"Há uma crise real no ensino do Malauí", disse Madonna no comunicado. "Sessenta e sete por cento das meninas não chegam à escola secundária, e isso é inaceitável."

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