Guitarrista Gary Moore é considerado culpado de plágio
MUNIQUE, Alemanha - O famoso solo de guitarra de "Still got the Blues", um sucesso do norte-irlandês Gary Moore de 1990, é plágio do trecho de uma música de um artista alemão desconhecido, de acordo com a sentença de um tribunal de Munique (sul da Alemanha), divulgada nesta quarta-feira (3).
Após oito anos de procedimento, a Justiça deu razão a Jürgen Winter, que compôs "Nordrach", em 1974, para o grupo Jud's Gallery. Na época, o autor alemão, sua música e o grupo de rock foram ignorados pelos hit parades.
O tribunal não determinou que seja suspensa a difusão de "Still got the Blues", mas a decisão abre caminho para um segundo processo, que fixará o valor das indenizações que o músico alemão poderá cobrar.
Para encerrar esse caso especialmente longo, o tribunal estabeleceu que Gary Moore, hoje com 56 anos, pode ter ouvido "Nordrach" durante uma de suas freqüentes estadas na Alemanha. O título ainda não havia sido gravado, mas o Jud's Gallery fez um show, e a melodia foi transmitida por rádio.
Gary Moore negou o plágio, mas seus argumentos não convenceram o juiz, que considerou as semelhanças muito evidentes.
Um especialista explicou que a memória musical de um profissional pode lhe permitir lembrar, anos depois, um trecho ouvido por acaso.
Após oito anos de procedimento, a Justiça deu razão a Jürgen Winter, que compôs "Nordrach", em 1974, para o grupo Jud's Gallery. Na época, o autor alemão, sua música e o grupo de rock foram ignorados pelos hit parades.
O tribunal não determinou que seja suspensa a difusão de "Still got the Blues", mas a decisão abre caminho para um segundo processo, que fixará o valor das indenizações que o músico alemão poderá cobrar.
Para encerrar esse caso especialmente longo, o tribunal estabeleceu que Gary Moore, hoje com 56 anos, pode ter ouvido "Nordrach" durante uma de suas freqüentes estadas na Alemanha. O título ainda não havia sido gravado, mas o Jud's Gallery fez um show, e a melodia foi transmitida por rádio.
Gary Moore negou o plágio, mas seus argumentos não convenceram o juiz, que considerou as semelhanças muito evidentes.
Um especialista explicou que a memória musical de um profissional pode lhe permitir lembrar, anos depois, um trecho ouvido por acaso.